Vídeo: Professor de Sto.André usa roupa semelhante a de grupo racista
Caso aconteceu na Escola Estadual Amaral Vagner e Secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudiou fato e afastou docente
- Professor dentro de uma escola pública estadual foi visto com roupa semelhante à da Ku Klux Klan.
Foto: Reprodução
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 21/12/2021
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Caso aconteceu na Escola Estadual Amaral Vagner e Secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudiou fato e afastou docente
Um vídeo que circula nas redes sociais gerou muita polêmica em Santo André. Um professor dentro de uma escola pública estadual foi visto com roupa semelhante à da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos.
O fato gerou repercussão negativa e políticos do Psol repudiaram o fato e pediram investigação. “Um professor de história da Escola Estadual Amaral Vagner circula tranquilamente entre os estudantes paramentado de Ku Klux Klan. Não podemos aceitar a valoração de símbolos racistas e preconceituosos. O nosso mandato estará cobrando da Diretoria de Ensino medidas cabíveis contra este absurdo”, afirmou o vereador de Santo André Ricardo Alvarez.
Na gravação, é possível ouvir uma estudante indignada com a vestimenta do docente. O vídeo viralizou nas redes sociais e os internautas fizeram muitas criticas.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que, assim que soube do caso, abriu apuração preliminar e afastou imediatamente o professor envolvido, que é efetivo, até o término da apuração. A Diretoria de Ensino de Santo André formou uma comissão interracial para averiguar os fatos.
“A Pasta não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial. Com o compromisso de combater casos de racismo, a Seduc-SP trabalha veemente na formação de toda a rede com a Trilha Antirracista, bem como atua na promoção de um ambiente solidário, colaborativo, acolhedor e seguro nas escolas. A gestão da unidade e a Diretoria de Ensino de Santo André estão à disposição de pais e/ou responsáveis para esclarecimentos”, afirmou a secretaria.
Segundo alunos, houve um desfile de fantasias em 8 de dezembro e o homem fantasiado era um professor que lecionava história.