Vereadores de Rio Grande da Serra tentam barrar na Justiça licitação da Rodoviária
Parlamentares apontam suposta irregularidade em concorrência pública feita pela prefeita Penha Fumagalli
- Representação diz que segunda contratação causaria de duplicidade de itens já que o objeto da licitação seria o mesmo.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 17/07/2023
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Parlamentares apontam suposta irregularidade em concorrência pública feita pela prefeita Penha Fumagalli
Os vereadores Marcelo Akira, Elias Policial, Roberto Contador e Zé Carlos acionaram a Justiça apontando suposta irregularidade na licitação da prefeita Penha Fumagalli que contratou uma das empresas para a construção do terminal Rodoviário.
“No momento em que estava acompanhando os trabalhos das obras da rodoviária, percebi, na semana passada, que outra empresa chamada Viaprecisa foi contratada, mas o contrato da outra empreiteira ainda continua vigente como constatei pessoalmente na COPEL. Depois que a prefeita gravou um vídeo no local falando que iria contratar uma empresa para fazer o reforço do solo para entrada de um guindaste, achei suspeito porque o guindaste já entrou no local para colocar outras estruturas e não precisou de reforço no solo”, afirmou o vereador Akira.
A representação protocolada na Justiça pelos oposicionistas tenta barrar a licitação de uma das empresas. A outra contratada continua executando o serviço. “Obtivemos dificuldades de entender a justificativa não comprovada da nova licitação para o mesmo objeto. Além de que, na segunda contratação da citada etapa, a suspeita trata-se de duplicidade de itens”, justificam os parlamentares na ação movida judicialmente.
“Entre a primeira empresa contratada, Hidropav Construtora e Participações LTDA, no ano de 2022, e a segunda contratada, ViaPrecisa Terraplanagem e Pavimentação LTDA, no ano de 2023. Dentro da possível duplicidade de itens foi observado os itens: pavimentação, Locação, escavação”, completou a representação. “Não deixa claro a real motivação para uma nova contratação, muito menos, não faz apontamentos técnicos aos quais a administração teria optado por fazê-la nesse momento”, concluiu.
Caso o pedido dos parlamentares seja acatado pela Justiça, haverá interrupção em parte das obras até que seja apurado o que houve. “Não podemos ver uma empresa realizar tais serviços com todas essas dúvidas, e que pode causar prejuízos ao erário público”, finalizou.
A Prefeitura ainda não se manifestou sobre o fato até o momento.