Vereadora de S.Caetano e advogada de vítimas de Saul Klein fazem live
Debate nesta quinta-feira também contará com a participação da jornalista investigativa Mariama Correia, da Agência Pública
- Debate nesta quinta-feira também contará com a participação da jornalista investigativa Mariama Correia, da Agência Pública, da vereadora Bruna e da advogada Gabriel Souza.
Foto: Reprodução
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 04/05/2021
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Debate nesta quinta-feira também contará com a participação da jornalista investigativa Mariama Correia, da Agência Pública
Uma live sobre violência contra a mulher e o caso da família Klein foi marcada para esta quinta-feira (06/05) , às 18h30, no Facebook, e reunirá a vereadora de São Caetano Bruna Chamas Biondi, a jornalista investigativa Mariama Correida, da Agência pública e de Gabriela Souza, advogada das 32 mulheres que acusam o empresário Saul Klein de aliciamento e estupro.
Saul Klein é herdeiro do fundador das Casas Bahia, Samul Klien, e foi candidato a vice-prefeito pelo PSD na chapa encabeçada por Fabio Palacio no ano passado. O empresário declarou ter um patrimônio de R$ 61,6 milhões à Justiça Eleitoral.
“Você ficou sabendo das denúncias de abuso sexual e estupro do Samuel Klein (ex-dono das Casas Bahia)? E sobre as denúncias muito parecidas contra o seu filho Saul Klein (ex-candidato a vice-prefeito de São Caetano)? Além disso, vamos te contar como nosso mandato tem atuado no caso e como você pode se engajar”, afirmou a vereadora Bruna que encabeça o mandato coletivo Mulheres por mais Direitos.
O Portal Uol divulgou nesta semana um vídeo em que Saul Klein admite ter pago R$ 800 mil pelo silêncio de vítimas. Segundo o site, bem antes de ser denunciado pelo Ministério Público por estupro e aliciamento, em dezembro de 2020, o herdeiro das Casas Bahia firmou contratos com pelo menos duas mulheres, pagando R$ 800 mil a cada uma.
As casas de Saul Klein (em Alphaville e no sítio em Boituba) recebiam até 40 mulheres no mesmo fim de semana, incluindo menores de idade, segundo denúncias apuradas pelo Ministério Público.
A defesa tem alegado que o cliente é um “sugar daddy”, termo usado para homens mais velhos que tem como fetiche por bancar mulheres mais novas em troca de afeto ou sexo. Os advogados afirmam que o empresário tem sido vítima de extorsão das mulheres.
“Vamos fazer essa live porque sabemos da importância desse caso na vida das mulheres abusadas e entendemos que é preciso divulgar para que as pessoas tenham noção do que acontecia. Muita gente vê Samuel Klein como um benfeitor na cidade, vimos muitos comentários desse tipo nos últimos dias, mas essa não é a realidade, muita gente sequer sabe do caso do Samuel e acha que é apenas com seu filho Saul. Por isso, convidamos a jornalista Mariama Correia, envolvida na apuração da matéria investigativa da Pública e Gabriela Souza, advogada das vitimas do caso de Saul Klein, para conversarmos sobre os desdobramentos e detalhes que envolvem os homens dessa família. Queremos alcançar mais pessoas nessa luta para alterar as homenagens e preservar as vítimas, para que não precisem viver em um mundo em que o abusador é honrado pela cidade”, informou o mandato coletivo por meio de nota.