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Vereadora Bruna vota contra Plano de Magistério em S.Caetano e é criticada

Líder do prefeito, Gilberto Costa, diz que parlamentar foi incoerente porque lei vai aumentar piso salarial dos professores para R$ 4.150  

  • Vereadora Bruna Biondi vota contra Plano de Magistério em São Caetano e é criticada.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 11/11/2022
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Líder do prefeito, Gilberto Costa, diz que parlamentar foi incoerente porque lei vai aumentar piso salarial dos professores para R$ 4.150

vereadora Bruna Biondi

Vereadora Bruna Biondi vota contra Plano de Magistério em São Caetano e é criticada. Foto: Divulgação

A vereadora de São Caetano Bruna Chamas Biondi (Psol), que encabeça o mandato coletivo Mulheres por Mais Direitos, votou contra o Plano de Magistério que aumentará o piso salarial dos professores para R$ 4.150,00. Dos 19 parlamentares, somente ela discordou da projeto votado na Câmara nesta quinta-feira (10/11), em segunda discussão.

“A vereadora foi mais que incoerente. Se dependesse dela, os professores não teriam nenhum reajuste a partir de janeiro porque votou contra o projeto que vai melhorar as condições financeiras da categoria. A vereadora votou contra, mas não apresentou nenhum projeto. O problema é que o Psol torce para o quanto pior melhor. Trabalham na dor das pessoas e, nesse caso,  na dor dos professores”, criticou o vereador Gilberto Costa (Avante), líder do prefeito José Auricchio Júnior, na Câmara. “Os professores vão julgá-la no momento oportuno”, disse

Veja vídeo do vereador Gilberto Costa

 O que prevê o Plano de Magistério

O plano de carreira destina-se aos profissionais que exercem atividades de docência ou suporte à docência, regidos pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e baseia-se em critérios de tempo de serviço e formação acadêmica.

Um dos aspectos mais importantes é a elevação do salário-base do piso da categoria a um patamar superior ao piso nacional do magistério, que é de R$ 3.845,63. De acordo com o projeto aprovado, o piso do magistério em São Caetano do Sul passa a R$ 4.150,00.

O plano de carreira estabelece progressão por tempo de serviço, mediante a integração no valor hora/aula de 5% a cada cinco anos de exercício da docência ou do suporte técnico-pedagógico na rede municipal de ensino, Selj e Secult, e também elevação por nível de formação. A formação do profissional, da graduação ao doutorado, implica também em percentuais de aumento salarial que variam de 5% a 10%, de acordo com o projeto.

Segundo a secretária Minéa Fratelli, a maioria dos profissionais terá um aumento na remuneração após o enquadramento na carreira e poderá concorrer aos avanços previstos na Lei.

Outro lado

O ABCD Jornal procurou a vereadora na manhã desta sexta-feira (11/11) para ela se posicionar sobre o assunto e o mandato coletivo  enviou uma nota oficial.

Leia a íntegra

“Mandato das Mulheres por + Direitos sempre esteve ao lado dos servidores públicos, defendemos na incorporação do abono ao salário, na volta do abono durante todo o ano de 2021 e estivemos ao lados dos servidores na luta pelo reajuste salarial acima da inflação.

Na Câmara nosso mandato sempre se colocou à disposição para ser a voz dos servidores de São Caetano que não conseguem ter o direito de fala em sessão.

O plano de carreira da prefeitura foi encaminhado para Câmara sem qualquer discussão com a base, e entidades educacionais, o sindicato tentou entrar em contato com a Secretaria de Educação e não teve resposta.

Fizemos um estudo sobre o Plano de Carreira dos Professores e Professoras em plenárias junto com a própria categoria, por isso, chamamos de Plano de Carreira Fake. Nele estão diversos problemas: é um plano de carreira que não contempla toda a categoria, não contempla o piso nacional, não garante ⅓ de atividades fora de aula, dificulta a evolução por pontos e conta com um conjunto de revogações legislativas e deixa a critério do prefeito em exercício para resolver as questões por decreto.

Por isso, votamos contra o projeto, e tentamos melhorá-lo com a apresentação de 21 emendas e todas foram rejeitadas pela base do governo.

O Mandato das Mulheres por + Direitos continua na luta ao lado dos servidores, vai continuar atuando em conjunto com a categoria e estudar possibilidades de melhorar esse plano para que os professores sejam valorizados como merecem”.