Vacinas contra gripe acabam em 3 horas em Diadema e prefeito dispara contra governantes
Lauro Michels disse que falta organização dos governos federal e estadual na destinação das doses; um total de 12,5 mil para o primeiro dia da campanha
- Lauro Michels diz ser fake news áudios espalhados em redes sociaiss.
Foto: Reprodução
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 23/03/2020
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Lauro Michels disse que falta organização dos governos federal e estadual na destinação das doses; um total de 12,5 mil para o primeiro dia da campanha
O prefeito de Diadema, Lauro Michels, fez um pronunciamento na manhã desta segunda-feira (23/03) e disparou criticas contra os governos federal e estadual porque as 12,5 mil doses da vacinas esgotaram em 3 horas do início dessa campanha nacional.
Lauro acusa desorganização na destinação das doses encaminhadas para a cidade que conta com quase 400 mil habitantes. “Estamos com uma campanha de vacinação nacional, contra a gripe. Mandaram para Diadema apenas 12,5 mil doses. Acabaram nossas vacinas e a previsão para chegar é só dia 27. Paramos nossas redes, nossas equipes, para vacinar os idosos, as pessoas de risco. Venho aqui para que esse vídeo chegue ao ministro da Saúde, Mandetta, ao presidente Jair Bolsonaro e ao governador João Doria”, afirmou Lauro. “Isso é uma palhaçada”, completou.
A campanha, que é nacional, está programa para durar até o dia 22 de maio, mas Lauro afirmou que faltou respeito com o povo de Diadema. “Anteciparam a campanha e agora já acabou. Estamos em guerra e temos que parar de brincadeira. Suplico ao presidente, ao ministro, ao governador, vamos parar tudo e agir só nessa crise, só na saúde. Estamos aqui de segunda a segunda, dia e noite, mas não podemos deixar que as coisas transpareçam com a desorganização que vem de cima para baixo”, disparou.
Em Diadema, foram destinadas 18 escolas. “É muita desorganização. Como antecipa algo sem preparação? E agora essa conta cai no colo dos prefeitos. Estou de saco cheio dessa palhaçada do governo federal, do governo do Estado. Estamos mobilizados, 18 escolas, já cadastramos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), não veio um real de nenhum governo. Se eles não têm dinheiro, imagina as prefeituras”, concluiu.