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Um mês após levar tiro no rosto em pet shop, Daniel Lima retorna ao trabalho

Jornalista afirma que mesmo “aos trancos e barrancos físicos” volta a fazer o que mais ama na vida

  • Jornalista Daniel Lima levou as cachorrinhas à clínica veterinária e foi alvejado com arma de fogo por reclamar da demora na conclusão do serviço de higienização das duas pets.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 28/02/2021
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Jornalista afirma que mesmo “aos trancos e barrancos físicos” volta a fazer o que mais ama na vida

 

Jornalista Daniel Lima levou as cachorrinhas à clínica veterinária e foi alvejado com arma de fogo por reclamar da demora na conclusão do serviço de higienização das duas pets. Foto: Divulgação

 

Um mês depois de levar um tiro no rosto dentro de pet shop em São Bernardo, o jornalista Daniel Lima, de 70 anos, retornará ao trabalho nesta segunda-feira (01/02). “Nesta segunda-feira, aos trancos e barrancos físicos, volto a fazer o que mais amo. Retorno precariamente ao batente. Um texto de agradecimento à vida”, afirmou o jornalista que é fundador da Revista Livre Mercado e é o atual editor do site Capital Social.

Daniel Lima também fez ainda um comunicado ao seu médico sobre seu estado de saúde. “Dormi bem esta noite, de novo. Superado o problema das cólicas urinárias. Físico nota três, psicológico nota cinco e cognitividade nota dez. Sigo quasímodo a caminho de um equilíbrio que virá”, relatou.

O jornalista levou um tiro na boca m 1º de fevereiro, dentro da clínica veterinária Dr. Galera, no Jardim do Mar, em São Bernardo, após reclamar do atendimento. O tiro foi disparado por Ageu Rosas Galera, um GCM (Guarda Civil Municipal) que é casado com a Dona do Pet Shop, a veterinária Letícia Ramos Galera.

Após cometer o crime, o agressor fugiu e levou a gravação feita por câmeras de segurança.

Em nota, a família de Daniel Lima disse estar confiante no trabalho de investigação da Polícia.

“Quanto ao caso em si, de tentativa de assassinato com um tiro no rosto à queima roupa, a família segue confiante nas ações das autoridades policiais. Mais que isso: espera que a gravação interna no pet shop, retirada às pressas pelo agressor, seja recuperada. O  material comprovará que não houve discussão a determinar o ocorrido. Houve apenas um reparo à demora de longas quatro horas para a entrega das duas cachorras do jornalista. O foragido da polícia sabe que  cometeu um crime covarde, daí correr para provavelmente destruir as provas materiais”, concluiu.