Thiago Auricchio cobra prioridade da União no combate à violência contra a mulher
De acordo com o deputado estadual, dos R$ 24 milhões previstos ao enfrentamento desse problema, apenas R$ 1,6 milhão foi efetivamente pago
- De acordo com o deputado estadual Thiago Auricchio, dos R$ 24 milhões previstos ao enfrentamento desse problema, apenas R$ 1,6 milhão foi efetivamente pago
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 22/09/2020
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De acordo com o deputado estadual, dos R$ 24 milhões previstos ao enfrentamento desse problema, apenas R$ 1,6 milhão foi efetivamente pago
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) encaminhou requerimento à Presidência da República solicitando que a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, aplique os recursos da pasta já destinados pelo orçamento 2020 ao combate da violência contra mulher. Tal pedido ocorreu após notícia de que o ministério, até hoje, utilizou apenas metade da verba reservada no ano para ações relacionadas ao tema.
“É um cenário preocupante, tendo em vista que no próximo ano, está previsto um corte orçamentário da pasta de 25%. Até o momento, dos R$ 24 milhões previstos ao enfrentamento da violência contra mulher, apenas R$ 1,6 milhão foi efetivamente pago. Ou seja, não temos um problema de falta de recurso, mas sim de aplicação deste. Espero que o Governo Federal tenha mais sensibilidade e cuidado com esse tema que requer um esforço de todos”, conclui Thiago Auricchio.
De acordo com dados divulgados pelo próprio ministério, denúncias de violência contra mulher tiveram um crescimento de 35% em abril deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo outra estatística, 80% dos agressores que cometem violência doméstica são companheiros ou ex-companheiros, com quem a mulher convive diariamente e grande parte dos casos, ocorre dentro do lar.
“Em um momento onde a violência contra mulher cresce em virtude da pandemia, o Brasil não pode caminhar no sentido oposto. Precisamos fortalecer as ações voltadas ao combate da violência contra mulher e isso passa necessariamente por investimentos. Não aplicar recursos nessa questão é contribuir para o aumento de casos”, pontua Thiago Auricchio.