Tarifa de ônibus em Santo André e São Bernardo aumentará para R$ 4,75
Reajuste tem sido motivo de muitas críticas nas redes sociais; valor cobrado atualmente é de R$ 4,40, maior que a de São Paulo
- São Bernardo aumenta tarifa de ônibus a partir do dia 1º de janeiro.
Foto: Divulgação/PSBC
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 29/12/2018
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Reajuste tem sido motivo de muitas críticas nas redes sociais; valor cobrado atualmente é de R$ 4,40, maior que a de São Paulo
As tarifas de ônibus de Santo André e São Bernardo subirão para R$ 4,75. O valor atual é de R$ 4,40. O anúncio foi feito neste sábado (29/12) e desagradou os passageiros que têm usado as redes sociais para fazer duras críticas ao reajuste.
Usuários se queixam principalmente porque São Paulo é uma cidade muito maior que as cidades da Região do ABCD, mas, mesmo assim, a tarifa é menor e passará de R$ 4 para R$ 4,30, ou seja, mesmo com o acréscimo, o valor cobrado na Capital Paulista é inferior à passagem cobrada atualmente nas duas cidades.
A Prefeitura de Santo André, por meio da SATrans, concessionária que administra o serviço de transporte público, informou que o valor da tarifa do serviço de transporte será reajustada a partir da meia-noite do próximo dia 6 de janeiro.
“Vale destacar que, ao contrário do que acontece em São Paulo, em Santo André não há pagamento de subsídio para as empresas que operam as linhas municipais. Por isso, existe a diferença em relação à tarifa da capital paulista. Os contratos de concessão utilizam tabelas próprias do contrato, com composição de itens utilizados no transporte, como diesel, lubrificantes, pneu, reajuste salarial da categoria, entre outros. Em Santo André seguimos os parâmetros de reajuste aplicado em outras cidades da região metropolitana”, afirmou a Prefeitura por meio de nota oficial.
Em São Bernardo, a nova tarifa valerá já a partir do dia 1º de janeiro. A Prefeitura tem justificado o aumento devido a uma alta do óleo diesel. “Destaca-se que o município não tem subsídio e que o valor obedeceu correções de custos, como óleo diesel, mão de obra, manutenção, entre outros”, argumentou a Prefeitura.