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Em São Caetano, SPI e GM produzem máquina de máscara

 Ação conjunta, com apoio da Prefeitura, fabrica peças para funcionários da montadora, quando voltarem às atividades, e para doação à comunidade

  • SPI e GM produzem máquina de máscara em São Caetano.
    Foto: Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 08/05/2020
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 Ação conjunta, com apoio da Prefeitura, fabrica peças para funcionários da montadora, quando voltarem às atividades, e para doação à comunidade

 

SPI e GM produzem máquina de máscara em São Caetano. Foto: Divulgação

 

Duas grandes empresas de São Caetano do Sul, SPI e General Motors, produziram uma máquina de máscaras de proteção facial em tempo recorde no Brasil. A ação conjunta, com apoio da Prefeitura, fabrica peças para funcionários da montadora, quando voltarem às atividades, e para doação à comunidade.

“Para executar o trabalho num prazo tão curto, além de mobilizar uma equipe sênior e multidisciplinar, tivemos que eliminar qualquer importação de componentes. Realizamos um processo intenso de engenharia e logística para que fosse possível utilizar apenas a tecnologia nacional disponível. Fabricamos, montamos e testamos essa nova linha em nosso laboratório, seguindo as restrições de uma nova realidade de trabalho”, explica Tadeu Diego, diretor da SPI responsável pelo projeto.

Priorizando a indústria local, a GM valorizou também a economia nacional neste momento de crise. A fabricação de máscaras iniciou em maio na planta de São Caetano, que tem potencial suficiente para concorrer com o setor de saúde na aquisição deste item.

O trabalho ganha ainda mais força com a participação do poder público. “São Caetano do Sul tem a felicidade de contar com estas duas empresas inovadoras e comprometidas com o combate à Covid-19 em sua cidade. A Prefeitura faz sua parte governamental, potencializando a conexão que já existe entre elas e ainda ajudando no supply chain”, afirma o subsecretário de Tecnologia e Inovação do município, Luiz Gustavo Morcelli.

Para atingir a capacidade de produção necessária de máscaras TNT em trinta dias, a GM teve que montar e executar um cronograma sem espaço para falhas. Dentre as medidas adotadas para mitigar o risco, a GM contratou a SPI para executar o trabalho. A engenharia da GM e da SPI são parceiras há quase três décadas e juntas implantaram dezenas de projetos de robotização das fábricas da montadora. A SPI é uma empresa brasileira que possui uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros e técnicos com formação em produção, mecânica, elétrica e software, além de mestres e doutores que se dedicam à aplicação das tecnologias da revolução 4.0 nas indústrias.