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Sindserv de Santo André pedirá 4% de reajuste salarial para categoria

 Entidade sindical também convoca funcionários públicos a participarem dia 22 de paralisação nacional contra Reforma da Previdência

  • Diretor do Sindserv Rodrigo Gomes diz que categoria usará tribuna livre da Câmara para mostrar descontentamento com projeto da Sabesp.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 06/03/2019
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 Entidade sindical também convoca funcionários públicos a participarem dia 22 de paralisação nacional contra Reforma da Previdência

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Diretor do Sindserv Rodrigo Gomes diz que negociações com a Prefeitura são fruto de mobilizações das categorias na Câmara. Foto: Divulgação

 

O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André) solicitará ao governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) um reajuste salarial de 4% referente à inflação dos últimos 12 meses. A entidade informou que a primeira rodada de negociação com a Administração deve ocorrer até a próxima semana.

De acordo com diretor sindicato Rodrigo Gomes, paralelo a essa reposição, a entidade negocia com a administração a reclassificação salarial de todas as categorias. “Todas terão aumento fora o dissídio normal. Santo André está avançando em relação a outras Prefeituras da região e do Estado”, afirmou Rodrigo ao acrescentar que as conversas iniciadas com o governo são fruto de mobilizações feitas na Câmara. “Até maio ou junho os valores deverão ser definidos”, completou.

Paralisação nacional

O Sindserv também iniciou a convocação de funcionários públicos de Santo André para aderirem à paralisação nacional contra a Reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.

“Essa reforma vai atingir em cheio os servidores. No caso dos professores, por exemplo, que se aposentam com 25 anos de trabalho, terão de trabalhar 30 anos, além da exigência de uma idade mínima de 60 anos para conquistar o benefício. Os guardas civis municiais também serão afetados”, afirmou Rodrigo.

Segundo o sindicalista, o Instituto da Previdência de Santo André também será atingido. “Nosso instituto tem superávit e se misturar tudo, vamos perder tudo que construímos até hoje”, concluiu Rodrigo.