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Sindsaúde orienta funcionários da Fuabc a não assinar demissão em Mauá

Com o fim do contrato, sindicato quer participar da elaboração do plano de transição entre Prefeitura e Fundação do ABC; OS será contratada

  • Presidente do Sindsaúde, Mizito, orienta funcionários a não assinar documentos antes de comunicar entidade.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 01/09/2018
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Com o fim do contrato, sindicato quer participar da elaboração do plano de transição entre Prefeitura e Fundação do ABC; OS será contratada

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Presidente do Sindsaúde, Mizito, orienta funcionários a não assinar documentos antes de comunicar entidade. Foto: Divulgação

Em assembleia realizada na noite desta sexta-feira (31/08), o Sindsaúde orientou os funcionários que atuam pela Fuabc (Fundação do ABC) em equipamentos de saúde de Mauá para não assinar nenhum documento sem orientação do sindicato e que denuncie à entidade qualquer tipo de pressão das chefias para pedir demissão e ir para a nova OS (Organização Social) que será contratada pelo município. A licitação já está em andamento.

As 1,6 mil demissões de funcionários da Fuabc só não ocorreram nesta sexta-feira, quando o contrato encerrou, porque o MP (Ministério Público) interviu e exigiu um período de transição até a contratação da OS. A Fuab já adiantou que, com o fim do contrato, haverá demissão de trabalhadores. A Prefeitura já sinalizou a intenção de recontratá-los por meio da Organização Social.

O SindSaúde ABC, como representante legal de 1,1 mil trabalhadores da Fundação do ABC, informou que “exige” participar das negociações entre a prefeitura e a Fuabc, para elaboração de um plano de transição que permita a continuidade dos serviços de saúde na cidade até que seja concluída a nova contratação.

A Prefeitura chegou a anunciar que a partir deste sábado (01/09) assumiria os serviços de saúde, mas recuou e aceitou elaborar e assinar antes um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que, além de estabelecer como se dará a transição, vai determinar a forma do pagamento da dívida de R$ 120 milhões que a cidade tem com a Fundação.

Agora foi tomada uma decisão coerente, pois a forma como a prefeitura anunciou o rompimento com a Fundação foi irresponsável, causando desorientação aos trabalhadores e à população da cidade e dos municípios vizinhos que buscam os serviços de saúde”, disse o presidente do Sindsaúde, Almir Rogério, o Mizito.

Desde o anúncio do rompimento, a diretoria do Sindicato participou de audiências no Ministério Público e Ministério do Trabalho e chegou a ter reunião marcada, mas depois cancelada, com o secretário municipal de Saúde. “O Sindicato está fazendo de tudo para garantir que os trabalhadores não sejam prejudicados e, por isso, exige participar das negociações. Não tem sentido discutir a transição sem a nossa presença, já que representamos 1,1 mil dos 1.650 funcionários da Fundação no município”, concluiu Mizito.

A Prefeitura foi procurada, mas informou que somente na segunda-feira (03/09), quando haverá reunião junto com o MP e a Fuabc é que terá um posicionamento sobre o assunto.