São Caetano Vôlei tem William Carvalho no comando para 2023

Time mescla jovens do sub-21 e adultas e vai disputar os Jogos Regionais e Abertos, o Paulista e a Superliga B; o capitão da geração de prata é o treinador do grupo

São Caetano Vôlei tem William Carvalho no comando para 2023. Foto: Divulgação

O São Caetano Vôlei retomou o trabalho para as disputas de 2023 sob o comando do treinador William Carvalho da Silva, o Capita, referência a sua carreira vitoriosa de levantador e capitão da seleção brasileira masculina da chamada geração de prata, que rendeu ao Brasil medalhas olímpica, em Mundial e pan-americanas. Com um time formado por jogadoras sub-21 e adultas, o que permitiu o investimento disponível de uma equipe apoiada por São Caetano e que ainda procura patrocinador para a temporada, o São Caetano Vôlei vai disputar os Jogos Regionais, os Jogos Abertos, o Campeonato Paulista e a Superliga B.

O time terá jogadoras adultas como Neneca, Giulia, Malu, Júlia Moreira, Lohayne, Yasmim Brasil, Duda Rudgeri e Letícia Cruz juntamente com atletas integrantes do sub-21 como Giovanna, Laisa, Bianca, Júlia Reis, Dara, Sandra, Camila e Duda Caroline. Isa, ainda do sub-19, vem treinando com o grupo que já começou a preparação no ginásio Milton Feijão, do Lauro Gomes, em São Caetano, na última semana (1/6).

“Não temos patrocinador ainda e montamos a equipe conforme os recursos que conseguimos, graças a confiança e ao esforço do Mauro Chekin (secretário de Esportes, Lazer e Juventude de São Caetano) e do Márcio Manfrim (diretor de Esportes) que me chamaram para montarmos um time e seguirmos com a tradição de São Caetano no vôlei feminino”, disse William Carvalho.

Time mescla jovens do sub-21 e adultas e vai disputar os Jogos Regionais e Abertos, o Paulista e a Superliga B. Foto: Divulgação

O vôlei feminino de São Caetano disputou todas as edições da Superliga, desde a primeira, mas vem sofrendo com a ausência ou investimentos menores de patrocinadores nos últimos anos. A equipe ficou em 11º na Superliga Feminina 1XBet 2022/2023 e caiu para a Superliga B, como fez em 2022 – na época foi a campeã e retornou para a liga principal.

“Desta vez, peguei o bonde andando porque cheguei com a temporada iniciada, mas tínhamos equipe para permanecer na A. Lamentei, fiquei triste porque perdemos uma série de tie-breaks. Decidimos nada menos do que sete jogos no tie-break. Era um bom grupo, com jogadoras com a excelência da Nayara Félix. Não temos patrocínio e portanto os nossos recursos são menores, dinheiro do município, mas vamos trabalhar para construir uma boa equipe. E também para conseguir um patrocinador”, completou William.

O secretário de Esportes Mauro Chekin deu as boas vindas as jogadoras, pediu dedicação no trabalho e desejou boa sorte ao time. “Se todos conseguirmos juntos chegar aos nossos objetivos, seremos todos lembrados.”

Alessandra Januário dos Santos, a Neneca, ponta/oposta de 35 anos, estava no Chipre. “Para mim, São Caetano é um time especial – as jogadoras sempre falaram bem do excelente trabalho que é feito aqui, da base ao adulto. As jogadoras que passam por aqui têm vôlei e personalidade”, disse Neneca.

A central Giulia, de 24 anos, que já jogou quatro temporadas por São Caetano e está de volta, vinda de Osasco. “É o lugar onde comecei, não vai ser fácil por sermos uma equipe nova, mas as adultas vão ajudar as mais novas, consciente do nosso objetivo de ganhar e manter a história de São Caetano no vôlei.”

Maria Luiza Bechtel, a oposta Malu, que veio do Sesi Bauru, acha que São Caetano formará um grupo focado – a partir do trabalho do treinador William – apesar das diferenças financeiras, de patrocínio, com outras equipes da Superliga. “Vamos nos unir, as mais novas e mais velhas. Desde a base, sempre joguei contra São Caetano, que é uma referência. Espero que a gente faça um bom trabalho”, afirmou Malu, de 20 anos.

A líbero Júlia Moreira, de 24 anos, que já jogou no Bradesco, em São José dos Pinhais e no Minas Tênis Clube, veio de Barueri. “É um projeto que sempre admirei – jogo contra desde a base. É um projeto de muita tradição e acho que com essa comissão técnica tem muito a crescer.”

Equipe de Vôlei de São Caetano é treinada pelo Capitão da geração de prata do Brasil. Foto: Divulgação

São Caetano Vôlei 2023

Camisa – nome – apelido – posição – data de nascimento – instagram
1 – Giulia Hellena Imaculada Dias Magiari – Muralha – central – 9/2/1999
@giuliamuralha_
2 – Maria Luíza Bechtel Elói – Malu – oposta – 20/9/2002
@malu_eloi
3 – Giovanna Oliva de Oliveira – Gi – ponta/oposta – 30/10/2004
@giovannavball
4 – Alessandra Januário dos Santos – Neneca – ponta/oposta – 13/4/1988
@voleiback4
6 – Yasmin Brasil Alves – Brasil – central – 6/5/2002
@brasil_06
7 – Bianca Carlone Silva – Bianca – líbero – 1/9/2003
@bi_carlone
8 – Letícia Stephane Barbosa Cruz – Letícia – oposta – 21/11/2002
@leticia_cruz21
9 – Lohayne Oliveira Endres – Loh – ponta – 27/5/1999
@lohayneendres
10 – Júlia Moreira – Jú Moreira – líbero – 10/1/1999
@_juliamoreiraa
12 – Eduarda Caroline Alves do Amaral – Duda – ponta – 4/7/2003
@dudacaroline1
13 – Laissa Silva Rosa – Laisa – levantadora – 15/3/2003
@laisa_rosa13
14 – Sandra Soares – Sandra – ponta – 4/8/2003
sandra_soares12
15 – Camila Braga – Camila – central – 13/12/2003
@Camila_bramo
16 – Dara Fernanda Hendges – Dara – central – 21/3/2003
@darahendges
18 – Maria Eduarda Rudgeri de Oliveira – Duda Rudgeri – levantadora – 31/3/2002
@ duda_rudgeri
20 – Júlia Reis Pereira – Júlia – líbero – 29/12/2004
@juliap_reis

Supervisor – Gelson Ferreira Gomes
Treinador – William Carvalho da Silva – Capita
Assistente Técnica – Ieda Bendzius Cervasio
Preparador físico – Marcelo Lourena – Gatão
Assistente de quadra – André Alves

A equipe tem como parceiros a Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul e a Apetece.

A Apetece é a fornecedora oficial de alimentação.