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São Caetano terá 5 paratletas e um técnico nas Paralimpíadas de Tóquio

Competições no Japão terão início em 24 de agosto

  • São Caetano terá 5 paratletas e um técnico nas Paralimpíadas de Tóquio .
    Foto: Divulgação/PSCS
  • Por: Redação
  • Publicado em: 20/08/2021
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Competições no Japão terão início em 24 de agosto

São Caetano terá 5 paratletas e um técnico nas Paralimpíadas de Tóquio . Foto: Divulgação/PSCS

Acabaram Olimpíadas de Tóquio, mas já tudo já está preparado para os Jogos Paralímpicos, que vão de 24 de agosto a 5 de setembro, na capital japonesa. A delegação brasileira, composta de 431 pessoas (253 atletas representando o País em 20 modalidades), terá cinco paratletas e um técnico de São Caetano do Sul.

Raissa Rocha Machado (Lançamento do Dardo), João Vitor Teixeira (Lançamento do Disco), Marivana da Nóbrega (Arremesso do Peso) e Júlio César dos Santos (1.500 metros), no atletismo, e Bruna Alexandre, no tênis de mesa, são os paratletas que representarão São Caetano nos Jogos. Já João Paulo Alves da Cunha será técnico do atletismo.

PARATLETISMO
Os quatro paratletas olímpicos são: João Victor de Souza (Lançamento do Disco), Júlio César Agripino (1.500 metros), Raissa Rocha Machado (Lançamento do Dardo) e Marivana da Nóbrega (Arremesso do Peso).

Os quatro paratletas representam as cores de São Caetano desde 2018, mas estão treinando no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro, na Vila Guarani (Rodovia dos Imigrantes), em São Paulo.

O paulista Júlio César e o carioca João Victor conquistaram suas vagas ainda em 2019, ao ganharem a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Paratletismo, em Dubai. As vagas foram garantidas, pois o primeiro critério de vaga para as paralimpíadas é a medalha de ouro no último Mundial antes dos Jogos.

Já a baiana Raissa e a alagoana Marivana conquistaram suas vagas por ranqueamento mundial. Raissa é a segunda melhor do mundo em Lançamento do Dardo e Marivana é a terceira em Arremesso de Peso.

PARAMESATENISTA
A catarinense de Criciúma Bruna da Costa Alexandre amputou o braço direito por consequência de uma trombose aos seis meses de vida, mas aos 12 anos já praticava tênis de mesa, influenciada pelo irmão Bruno. Até 2009, competia em torneios com atletas sem deficiência. Hoje, a paratleta acumula conquistas como o bronze no individual e por equipes no Mundial da China, em 2014.

Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 entrou para a história do tênis de mesa ao se tornar a primeira paratleta do País a conquistar uma medalha individual com o bronze na classe 10. Ainda no Rio de Janeiro, ela ajudou o Brasil a ficar com o bronze por equipes nas classes 6-10, ao lado de Danielle Rauen e Jennyfer Parinos. Bruna é top 5 no ranking mundial da classe 10.

Bruna treina pela manhã, em São Caetano, com suporte do técnico Francisco Arado (seleção masculina olímpica) e, à tarde, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, com a seleção brasileira permanente, sob comando dos técnicos Paulo Molitor e Rafael Moreira.