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Santo André intensifica acolhimento a moradores de rua por causa do frio

Equipes de assistência social oferecem vagas em albergues, alimentação e cobertores a munícipes

  • Equipes de assistência social oferecem vagas em albergues, alimentação e cobertores a munícipes.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 14/05/2022
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Equipes de assistência social oferecem vagas em albergues, alimentação e cobertores a munícipes

moradores de rua

Equipes de assistência social oferecem vagas em albergues, alimentação e cobertores a munícipes. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Cidadania e Assistência Social, vai reforçar as equipes de abordagem a moradores de rua a partir da próxima semana, por conta da previsão de queda acentuada de temperatura na cidade.

“É um momento importante de muita atenção na assistência social visando acolher quem se encontra em situação de rua e evitar intercorrências neste momento. Com a proximidade das quedas de temperatura, a proposta é sensibilizar as pessoas para que sejam encaminhadas para os nossos albergues e acolhimentos e saiam dessa exposição às temperaturas mais frias”, destaca o secretário de Cidadania e Assistência Social, Marcelo Delsir.

Nos períodos de baixa temperatura, onde há o agravamento de riscos pessoais específicos, os serviços de assistência social do município reforçam as orientações aos moradores, explicando os riscos aos quais a pessoa estará se expondo ao permanecer no local. Mesmo assim, caso haja recusa, o usuário é solicitado a assinar um termo de ciência, e são entregues cobertores e alimentação.

Caso a pessoa não aceite ser encaminhada para serviço de acolhimento, as equipes oferecem atendimento no Centro POP (Centro de Referência Especializado para População de Rua), onde haverá oferta de banho, troca de roupas, alimentação e atendimento da equipe especializada.

A população pode colaborar comunicando a Prefeitura caso identifique alguma pessoa em situação de rua. É necessário informar o endereço de localização, e se possível um ponto de referência para facilitar a busca pelo usuário.

Os serviços de abordagem podem ser acionados na Defesa Civil (telefone 199), nos telefones 4432-2182 ou 4427-6207, ou via WhatsApp, pelo número (11) 93342-4178.

 Serviços oferecidos – A Prefeitura de Santo André executa diversos serviços voltados ao atendimento da população em situação de rua.

O Centro POP opera de forma a garantir atendimento integral à população ofertando acesso à alimentação, lavagem de roupas, banho e higiene pessoal, bem como a realização de acompanhamento técnico por equipe multidisciplinar, visando a construção do processo de saída das ruas.

Já o Serviço Especializado de Abordagem Social realiza busca ativa de pessoas em situação de rua no município de Santo André, 24 horas por dia, todos os dias na semana. Ao identificar pessoas em situação de rua, é realizado um trabalho de vinculação, sensibilização e oferta para acesso ao serviço do Centro POP ou outros encaminhamentos que se fizerem necessários de imediato, até mesmo encaminhamento a serviços emergenciais de saúde, por exemplo.

São ofertados ainda três serviços de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua, em formato ininterrupto e serviço de acolhimento em regime de pernoite (albergue noturno).

Santo André conta ainda com a Casa de Acolhimento Andreense, local destinado à recuperação de pessoas em situação de vulnerabilidade, com capacidade para 44 usuários. A Casa é ocupada por moradores acolhidos no Abrigo Emergencial, aberto durante a pandemia no Estádio Bruno José Daniel. O espaço conta com camas para dormir, em quartos divididos entre feminino, masculino e trans, canil para quem possui animais, sala com TV e poltronas reclináveis, e pátio para que os carrinheiros possam guardar seus pertences.

Os atendimentos para pessoas em situação de rua operam de forma a garantir o atendimento integral à população. Desta forma, não é da natureza dos serviços retirar as pessoas sem seu consentimento, e sim atuar no convencimento e sensibilização, segundo pressupostos dos direitos humanos, nunca resultando em acolhimento compulsório, privação do direito de ir e vir ou da propriedade privada dos usuários.