S.Bernardo define regra para abertura de bar, restaurante, salão de beleza e academia
Decreto assinado pelo prefeito Orlando Morando e publicado neste sábado estabelece normas de funcionalidade dos setores comerciais permitidos na Fase Amarela do Plano SP
- São Bernardo inicia plano de reabertura gradual de mais segmentos comerciais nesta segunda-feira.
Foto: Divulgação/PSBC-Gabriel Inamine
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 04/07/2020
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Decreto assinado pelo prefeito Orlando Morando e publicado neste sábado estabelece normas de funcionalidade dos setores comerciais permitidos na Fase Amarela do Plano SP
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, determinou a publicação do decreto 21.197, neste sábado (04/07), que regulamenta os protocolos de reabertura de bares, restaurantes, lanchonetes e similares, além de salões de beleza, barbearias, serviços de estética e academias de esportes a partir desta segunda-feira (06/07). A retomada das atividades foi possível após o município avançar para a Fase Amarela do Plano SP, do Governo do Estado, em resposta aos esforços para o enfrentamento da Covid-19.
Conforme estabelece o decreto 21.197/20, bares, restaurantes, lanchonetes e similares poderão funcionar por até seis horas diárias. Os estabelecimentos poderão optar pelo horário e turno de trabalho até às 17h, com capacidade máxima de 40% da ocupação declarada no AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) em local arejado (com boa circulação de ar, seja por meio de ventilação natural ou mecânica), com limitação de até seis pessoas por mesa. Além disso, é recomendável a aferição da temperatura dos colaboradores e clientes com termômetro digital. Funcionários deverão usar máscaras em tempo integral, enquanto os clientes poderão retirar o item durante as refeições.
No caso dos salões de beleza e similares, o horário de funcionamento das atividades será de até seis horas diárias, entre 12h e 18h, com ocupação máxima de até 40% da capacidade declarada no AVCB. Além dos protocolos sanitários, como uso de máscara, disponibilidade de álcool gel e limpeza do ambiente, deverá ser preservada a distância mínima de dois metros entre as estações de trabalho e priorizado o atendimento por agendamento para evitar a aglomeração de clientes.
As academias também terão horário de funcionamento reduzido a seis horas por dia. Poderão abrir das 6h às 12h ou das 17h às 23h, com até 30% da capacidade. O atendimento aos clientes deverá ser realizado por treinamento individualizado mediante agendamento prévio, com a obrigatoriedade de uso de máscaras. Antes da reabertura, os estabelecimentos deverão passar por processo de sanitização completo e manter à disposição álcool em gel. Além disso, o espaço de exercício de cada cliente deverá ser demarcado no chão, obedecendo distanciamento mínimo de 1,5 metro. Devem ser mantidas suspensas as aulas, as atividades e práticas em grupo e o uso de vestiários e áreas de banho.
A reabertura será realizada em sintonia com a Capital e demais cidades que compõem o Grande ABC. Os demais setores, já avalizados para funcionalidade na cidade nas etapas anteriores do Plano SP, como comércio, shoppings centers, além de serviços, obtiveram ampliação de quatro para seis horas de abertura (das 10h às 16h).
“É um avanço importante. Conseguimos trabalhar de maneira correta para ir avançando, mas não podemos descuidar e para chegar até a fase verde. A colaboração de todos, com uso de máscaras e demais medidas sanitárias, permitiu chegar até aqui”, comentou o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.
O decreto municipal foi publicado nos atos oficiais (Notícias do Município) da cidade, locado no portal da Prefeitura (www.saobernardo.sp.gov.br/imprensa-oficial).
Outra medida modificativa confirmada pelo chefe do Executivo foi a reabertura para circulação de veículos na Rua Marechal Deodoro, Centro, principal e maior corredor de comércio do município, também a partir da segunda-feira (06/07).
TRABALHO COMBATIVO
A Prefeitura de São Bernardo determinou um pacote de medidas para combater à disseminação do Coronavírus na cidade, investindo na construção de dois novos hospitais permanentes (Hospital de Urgência e Anchieta), que demandaram R$ 134,8 milhões, além de outros R$ 54,5 milhões investidos em outras medidas de Saúde.