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PT Mauá vai pedir impeachment de Atila nesta segunda

Petistas realizaram ato neste sábado contra permanência do prefeito no cargo devido sua prisão na quarta-feira

  • Petistas fizeram ato contra a permanência de Atila no comando da Prefeitura.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 12/05/2018
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 Petistas realizaram ato neste sábado contra permanência do prefeito no cargo devido sua prisão na quarta-feira

Petistas fizeram ato contra a permanência de Atila no comando da Prefeitura. Foto: Divulgação

O PT de Mauá pedirá o impeachment do prefeito Atila Jacomussi (PSB), nesta segunda (14/05). O pedido de afastamento do gestor do cargo é devido sua prisão desde quarta-feira (09/05), quando a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Prato Feito para desarticular grupo de criminosos que desviara dinheiro da merenda escolar. Das 19 cidades envolvidas no Estado, duas estão no ABCD: São Bernardo e Mauá. Nesta última cidade, a PF encontrou R$ 87 mil na casa do prefeito e R$ 588,4 mil na residência de seu secretário de Governo, João Eduardo Gaspar.

Para o PT, que conta com apenas um vereador na cidade, a situação do prefeito ficou insustentável nesta sexta-feira (11/05) quando o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) transformou a prisão temporária (cinco dias) em preventiva (sem prazo para soltura). Atila está preso na superintendência regional da Polícia Federal, na Lapa, zona oeste da capital paulista.

A decisão de pedir o impeachment foi aprovada pela Comissão Executiva do PT, em reunião realizada na tarde deste sábado (12/05). O documento será protocolado na Câmara às 13h desta segunda, o que deve esquentar o clima na sessão a ser realizada na terça-feira (15/05).

Na manhã deste sábado (12/05), movimentos sociais, sindicatos, entidades da sociedade civil e partidos políticos realizaram ato pelo impeachment e também pela liberdade do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi preso em 5 de abril, depois que o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) condenou em definitivo o petista a uma pena para 12 anos e 1 mês de reclusão – pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro – com início em regime fechado. Os petistas avaliam que Lula é “um preso político” e reafirmaram no ato a pré-candidatura de Lula nestas eleições.

Várias autoridades estiveram presentes no ato, entre elas o presidente estadual do PT-SP e pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo, Luiz Marinho; o vereador mauaense Marcelo Oliveira; o presidente municipal do PT Mauá, Junior Getúlio; o ex-vice prefeito de Mauá, Paulo Eugênio; ex-vereadores da cidade Zé Luiz Cassimiro e Rômulo Fernandes; o ex-prefeito de Diadema pré-candidato a deputado federal, José de Filippi Jr; o vereador de Diadema, Josa Queiroz; o diretor do Sindipetro Unificado de SP e pré-candidato a deputado estadual, Alexandre Castilho.