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Prefeitura de Mauá confirma 1º caso da varíola dos macacos na cidade

Paciente é um homem de 35 anos, morador do Jardim Araguaia

  • Ilustração da varíola dos macacos.
    Foto: Reprodução/ Imagem: iStock
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 30/07/2022
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Paciente é um homem de 35 anos, morador do Jardim Araguaia

varíola dos macacos

Ilustração da varíola dos macacos. Foto: Reprodução/
Imagem: iStock

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Mauá Saúde confirmou nesta quinta-feira (28/07) o primeiro caso da varíola dos macacos (monkeypox) na cidade. O paciente é um homem, de 35 anos, morador do Jardim Araguaia, que está sendo monitorado e apresenta bom estado de saúde.

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para a outra, principalmente, por contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados. O contágio pode ser por meio de abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Também pode ser por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas ou lençóis e toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. É causada pelo vírus ‘monkeypox’, da família do vírus da varíola.

A incubação é de 6 a 13 dias, podendo chegar a três semanas. Os infectados apresentam sintomas como febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço, dor muscular, lesões na pele parecidos com espinhas ou bolhas (no rosto, dentro da boca e nos membros, incluindo mãos, pés, ânus e genitais).

Caso esteja com um destes indícios ou tenha tido contato com uma pessoa infectada, procure a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa para dar início à investigação.

O caso confirmado deverá permanecer em isolamento até que a erupção cutânea esteja resolvida, ou seja, até que as crostas tenham caído e uma nova camada de pele tenha se formado.

Entre as formas de prevenção estão: evitar o contato com infectados ou quem está com sintomas da doença, usar preservativo, lavar as mãos com água e sabão e usar álcool gel, tossir e espirrar na dobra do braço, não compartilhar objetos de uso pessoal e usar máscara. Caso surja erupção cutânea acompanhada de febre, dor de cabeça e nas articulações, ou sensação de desconforto, a orientação é procurar um médico.

Não há tratamento específico para a infecção pela varíola dos macacos. Este inclui a prevenção, cuidados e observação das lesões, que geralmente são múltiplas e se curam entre duas e quatro semanas. A maioria dos pacientes apresenta sintomas de leves a moderados.