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Polícia prende suspeito de atear fogo e matar morador de rua

Homem, que também é morador de rua, foi identificado por investigadores devido a imagens de câmeras de segurança

  • Carlos Roberto Vieira da Silva teve 70% do corpo queimado pelo fogo ateado por um outro morador de rua.
    Foto: Reprodução/Rede Globo
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 08/01/2020
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Homem, que também é morador de rua, foi identificado por investigadores devido a imagens de câmeras de segurança

 

Carlos Roberto Vieira da Silva teve 70% do corpo queimado pelo fogo ateado por um outro morador de rua. Foto: Reprodução/Rede Globo

 

Policiais civis identificaram o homem responsável pela morte de Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, após ter o corpo incendiado, na noite de domingo (05/01), na Mooca. O autor foi preso na madrugada desta quarta-feira (08/01) e teve o pedido de prisão temporária acatado pela Justiça.

De acordo com a Polícia, o homem que foi preso e também é morador de rua. Trata-se de Flausino Campos, conhecido como Buiu. Policiais investigam se houve desavença entre a vítima e o suspeito. O preso será ouvido na tarde desta quarta.

Os investigadores identificaram o suspeito devido a imagens de câmeras de segurança, além de depoimentos de testemunhas.

 O preso, que também é morador de rua, confessou em depoimento que cometeu o crime após discutir com a vítima por causa de uma quantia em dinheiro, versão que ainda está em apuração por parte da Polícia Civil. “O suspeito acabou confessando que praticou a ação e foi reconhecido por testemunhas. Ele e a vítima tiveram uma desavença por motivos que ainda estamos apurando”, explicou o Delegado Helio Bressan, responsável pela 5ª Delegacia Seccional (Leste).

Segundo o apurado, a vítima foi queimada enquanto dormia, foi socorrida, mas não resistiu. Ele chegou a ser internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal do Tatuapé, mas morreu nesta segunda-feira (6).
Na ocasião, o caso foi registrado no 56° Distrito Policial (Vila Alpina) e encaminhado para o 18° DP (Alto da Moóca), responsável pelas investigações.
Equipes realizaram diligências e apreenderam um recipiente encontrado no local do crime, que foi enviado ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia. Também foram apreendidas imagens de um circuito de segurança que flagraram a ação, o que auxiliou na identificação do autor e na solicitação da sua prisão temporária, acatada pela Justiça.
“Em três dias, a Polícia Civil investigou o caso e já prendeu o acusado de ser o autor do crime. Esse fato leva à conclusão de que a Polícia Judiciária de São Paulo e a Polícia Civil têm feito um trabalho orgulhoso [em prol da sociedade]”, finalizou Bressan