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Polícia investiga morte de criança de 7 anos em  Ribeirão Pires

Delegacia aguarda conclusão de laudos  já que existem indícios de que a criança morreu em decorrência de hemorragia causada por traumatismo interno na região peitoral

  • Polícia investiga morte de criança de 7 anos em  Ribeirão Pires.
    Foto: Reprodução/Ribeirão Pires 24
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 10/11/2022
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Delegacia aguarda conclusão de laudos  já que existem indícios de que a criança morreu em decorrência de hemorragia causada por traumatismo interno na região peitoral

luiz gustavo, menino que morreu

Polícia investiga morte de criança de 7 anos em  Ribeirão Pires. Foto: Reprodução/Ribeirão Pires 24

A Polícia Civil investiga a morte de uma criança identificada como Luiz Gustavo de Sibia Siqueira, de 7 anos, ocorrida no último dia 7.

De acordo com o Boletim de Ocorrência do qual a reportagem do ABCD Jornal teve acesso, o sogro do pai do menino chegou  a tirar satisfações com o genro que teria o agredido após fazer questionamentos sobre o que ocorreu com o neto.

Pelo BO, o avô teria ido ao IML (Instituto Médico Legal) de Santo André  para buscar informações sobre o que teria acontecido com seu neto, Luiz Gustavo. A vítima então informou que encontrou com o genro e este teria lhe questionado os motivos de estar ali. O sogro respondeu que pretendia buscar sua eventual responsabilização, caso fosse culpado pela morte da criança, momento em que foi agredido com um soco e perdeu a consciência.

O pai da criança alegou em depoimento à Polícia que seu filho de 7 anos faleceu aparamente após um mau súbito enquanto estava em casa. Informou que o sogro e também outros familiares de sua falecida esposa foram até sua residência para hostilizá-lo, acusando-o de ter sido o causador da morte da criança.

Após o depoimento, a delegacia entrou em contato com a médica legista encarregada pelo exame do menino Luiz Gustavo. A profissional do IML  informou preliminarmente haver indícios de que a criança tenha morrido em decorrência de hemorragia causada por traumatismo interno na região peitoral. Porém, a médica informou que não poderia ser possível a elaboração definitiva de laudo pericial enquanto não fossem concluídos exames complementares.

“Apresentados os fatos a esta Autoridade Policial, reputo impossível oferecer deliberação definitiva acerca da conduta do autor enquanto pendente de esclarecimento as circunstâncias que levaram ao óbito de seu filho. A um, visto possível excludente ou privilégio, se verificando que o comportamento da vítima em acusá-lo falsamente da morte de seu filho deflagrou a reação violenta . A dois, visto possível majoritariamente ou mesmo fato típico de maior gravidade, se verificado que o comportamento do autor silenciar a pretensão da vítima de vê-lo responsabilizado por fato que verdadeiramente praticou. Assim , determinou-se a elaboração do presente registro, encaminhando-se  o feito para prosseguimento perante a autoridade competente”, diz o BO ao acrescentar que foi requisitado exame de corpo de delito para a vítima.

Depoimento do pai

Presente a esta Delegacia, pai da criança relatou que a mãe de seus três filhos faleceu acerca de 1 ano e 4 meses, permanecendo as crianças sob sua guarda, residindo todos na Cidade de Ribeirão Pires, local dos fatos.

Ele informou que todos estavam em casa e que teria pedido para que enquanto fizesse o almoço ambos os filhos, de um de 1 ano de idade e o outro de 7 anos , fossem arrumar suas coisas até que fosse o horário para almoçar.

Segundo o pai , alguns minutos depois , ouviu um choro de criança menor e ele foi até ao quarto para ver o que estava acontecendo.

Ao chegar na porta do quarto , notou que seu filho Luiz Gustavo, de 7 anos, estava caído, sem sinais vitais, podendo notar uma pequena poça de sangue onde ele estava caído.

Ele dise que levou o filho para Hospital do Convênio, porém conforme relatório médico fornecido pelo Hospital Santa Helena (AV.Cap.João,2569-Mauá), foi constado o óbito da criança.

O pai de Luiz Gustavo afirmou ainda que não ouvi qualquer barulho de uma suposta queda  ou de algum acidente doméstico, bem como disse que não possui produtos nocivos de fácil acesso que poderiam ter sido ingeridos pelo menor, não entendendo o motivo o motivo do óbito do filho.