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Mulher é detida em operação Combustível sem Fronteiras em Diadema

Ação vistoriou três postos de gasolina para verificar a qualidade e origem dos produtos e documentações dos estabelecimentos

  • Levantamento da ValeCard aponta aumento de 4,44% no preço do combustível em julho, na segunda elevação consecutiva.
    Foto: Reprodução
  • Por: Redação
  • Publicado em: 10/01/2020
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Ação vistoriou três postos de gasolina para verificar a qualidade e origem dos produtos e documentações dos estabelecimentos

Polícia detém mulher durante operação Combustível sem Fronteiras em Diadema. Foto: Reprodução

 

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (09/01), a operação “Combustível sem Fronteiras” em postos de Diadema, para vistoriar os estabelecimentos com o objetivo de verificar as bombas de combustíveis, a qualidade e origem do produto, bem como a documentação dos postos. Durante a ação, uma mulher foi presa em um estabelecimento que apresentou diversas irregularidades.

As atividades de campo foram deflagradas por agentes da Delegacia de Investigação de Infrações e Crimes contra o Meio Ambiente (Dicma), do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) e do Centro de Inteligência Policial (CIP) da cidade, com apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e da Prefeitura.

Apenas um dos locais vistoriados, na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, não apresentou irregularidades. No posto de combustível situado na Rua das Ameixeiras, no bairro Taboão, uma mulher, que se identificou como a responsável pelo local, foi autuada pelo crime contra a ordem econômica. No local, foi constatado que havia 67% de álcool na gasolina, sendo que o limite é 28%.

Além disso, com relação ao “Etanol Hidratado Comum”, os agentes identificaram que o grau alcoólico se achava na proporção de 68,67°, abaixo dos limites permitidos. Também foi verificado que o preço da gasolina ofertado no totem difere do informado em outros locais do estabelecimento. Em uma das bombas, que descreve gasolina aditivada, encontrava-se a comum.

Uma das bombas também foi lacrada por apresentar plano de selagem violado no painel. O posto também não dispunha de Alvará de Licença de Funcionamento, expedido pela municipalidade, nem as licenças de emissão atribuídas a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), sendo então procedido ao fechamento voluntário do estabelecimento.

Durante a ação, outra mulher teria aparecido no local e entregado, de forma discreta, um envelope para a indiciada. Posteriormente, foi verificado que o envelope continha o valor de R$ 6.429 em espécie. Além disso, a suposta responsável pelo estabelecimento não possui registro como funcionária do referido posto perante o Ministério do Trabalho e Emprego.

O último estabelecimento da Avenida Prestes Maia não possuía o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri), que é obrigatório. Além disso, foi constatado uma diferença em um dos bicos de abastecimento de gasolina. Foi instaurado inquérito policial para que seja apurado se ocorreu fraude no equipamento. As investigações prosseguem.