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PM é preso em concurso para Polícia Civil com câmera e escuta

PM foi pego com uma câmera acoplada a um dispositivo para pen-drive em sua cintura e gola durante concurso para Polícia Civil


  • Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
  • Por: Redação
  • Publicado em: 05/12/2023
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Homem foi pego com uma câmera acoplada a um dispositivo para pen-drive em sua cintura e gola durante a prova

PM é preso em concurso para Polícia Civil com câmera e escuta

Fiscais suspeitaram do uso de um ponto eletrônico pelo candidato. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Em um recente concurso para perito da Polícia Civil em São Paulo, um policial militar de 33 anos, Allan Faquini Braga, foi preso em flagrante por tentativa de fraude. O incidente ocorreu na Avenida Liberdade, no coração da capital paulista.

Durante a aplicação do exame, fiscais suspeitaram do uso de um ponto eletrônico pelo candidato, levando à sua detenção. Fora da sala de prova, ao passar pelo detector de metais, revelou-se um objeto eletrônico escondido na região do tórax de Braga. Uma inspeção mais detalhada descobriu uma câmera acoplada a um dispositivo para pen-drive em sua cintura e gola.

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Policia tentou ocultar equipamento

O policial, ao ser confrontado, tentou ocultar o equipamento e, segundo registros, confessou o ato, alegando desespero. Na delegacia, uma fiscal relatou que, durante o período diurno do exame, outro candidato havia notado um barulho suspeito de rádio vindo de Braga.

Após a sala esvaziar, o som tornou-se mais evidente, levando à intervenção dos policiais civis. Interrogado, Braga demonstrou arrependimento, optando por permanecer em silêncio. Sem direito a fiança, seu caso foi registrado como fraude em certames de interesse público no 8º DP do Brás. A defesa do suspeito ainda não se pronunciou, conforme apurado pelo portal g1.

Investigação e consequências legais

A Justiça, prosseguindo com o caso, concedeu a Braga liberdade provisória mediante pagamento de R$ 2 mil. Enquanto a investigação continua, ele deve cumprir várias condições, incluindo comparecimentos mensais em juízo e a proibição de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem prévia comunicação.

Além disso, a Justiça autorizou a quebra de sigilo telemático e a análise das informações no celular apreendido, incluindo a recuperação de dados excluídos.

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