‘Perdeu, mané, não amola’, diz Barroso a manifestante em NY; veja vídeo
Participando de conferência em NY, ministros do Supremo são alvo de brasileiros que questionam as eleições
- 'Perdeu, mané, não amola', diz Barroso a manifestante em NY.
Foto: Reprodução
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 15/11/2022
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Participando de conferência em NY, ministros do Supremo são alvo de brasileiros que questionam as eleições
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso se irritou com um brasileiro que fez questionamentos a ele nesta terça-feira (15/11), em Nova York, nos Estados Unidos, sobre as eleições deste ano. “Perdeu, mané. Não amola”, afirmou Barroso ao manifestante.
O ministro estava ao lado do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes. Ambos foram abordados sobre informações dos militares sobre as eleições.
“Moraes, o senhor vai responder as Forças Armadas? O Brasil precisa dessa resposta, com todo o respeito”, disse um manifestante.
“Vocês precisam abrir o código-fonte”, gritou o homem. Moraes se calou, mas quando Barroso foi indagado chamou o brasileiro de “mané”.
Quando o ouviu a resposta, o brasileiro respondeu: “É sério? Não fala isso não, ministro.”
Os ministros estão em Nova York para participar da Lide Brazil Conference, evento que debate a democracia brasileira. Desde a chegada à cidade norte-americana, os representantes do STF têm sido hostilizados por brasileiros.
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Neste domingo (13/11) outro grupo protestou em frente ao hotel onde Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski se hospedaram. Os manifestantes gritavam: “Alexandre ditador” e “Supremo é o povo”.
Ministro rebate
Barroso se manifestou no Twitter após chamar o homem de mané. “A República ideal é feita com integridade, patriotismo, liberdades públicas, igualdade de oportunidades, respeito, pluralismo e uma agenda de interesse público capaz de aglutinar as pessoas, e não dividi-las. Precisamos acertar”, postou
A República ideal é feita com integridade, patriotismo, liberdades públicas, igualdade de oportunidades, respeito, pluralismo e uma agenda de interesse público capaz de aglutinar as pessoas, e não dividi-las. Precisamos acertar.
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) November 15, 2022