Perda financeira com distribuição de remédios é de 40% em Santo André
Para prefeito, problema será resolvido com informatização do novo Centro de Gestão de Suprimentos da Saúde inaugurado nesta sexta
- No Centro de Suprimentos é inaugurado em Santo André.
Foto: Divulgação/SA
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 27/04/2018
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Para prefeito, problema será resolvido com informatização do novo Centro de Gestão de Suprimentos da Saúde inaugurado nesta sexta
O prefeito de Santo André, Paulinho Serra (PSDB), disse que seu governo vai reduzir o desperdício de remédios e uma perda financeira de 40% por meio da informatização no sistema de distribuição. O novo Centro de Gestão de Suprimentos de Saúde foi inaugurado nesta sexta-feira (27/04),
“A informatização de todo o processo é imprescindível. Estimamos que pelo menos 40% das perdas financeiras causadas por ferramentas ultrapassadas serão evitadas. Com esse novo sistema, teremos pessoas da prefeitura e da empresa contratada conferindo a quantidade entregue pelos fornecedores, a quantidade estocada, a distribuída e quanto ainda está disponível nas unidades. Tudo com código de barras”, disse o tucano.
O novo Centro de Gestão de Suprimentos da Saúde, na Vila Homero Thon, tem uma área de 3,2 mil m² e abrigará os medicamentos utilizados na rede municipal de saúde e também o arquivo morto de prontuários.
Para a Prefeitura, a informatização também vai agilizar a entrega dos remédios. A logística de entrada e saída de medicamentos será feita pela empresa LogFarma, por meio de um contrato de R$ 350 mil por mês. “Dentro desse serviço, a empresa disponibilizará também nova frota de veículos para atendimento das demandas, com duas vans e um caminhão com refrigeração, mais de 50 funcionários e um sistema informatizado para controle e catalogação dos produtos, a fim de garantir a austeridade do processo e evitar a perda de medicamentos”, informou a Prefeitura.
O governo informou que quando assumiu em 2017, encontrou o Almoxarifado Central, na Vila Pires, com um desabastecimento de 75% do setor de medicamentos, além de ter arcado com R$ 7 milhões de restos a pagar com fornecedores dos remédios.