Prefeito Orlando Morando inicia obras do Hospital da Mulher com 169 leitos
Instalado em área de 14.920 m², o prédio tem 11 andares; equipamento de Saúde unificará os serviços dedicados às mulheres a partir do fim de 2022
- Hospital da Mulher unificará os serviços dedicados às mulheres em São Bernardo a partir do fim de 2022.
Foto: Divulgação/PSBC-Gabriel Inamine
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 26/05/2021
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Instalado em área de 14.920 m², o prédio tem 11 andares; equipamento de Saúde unificará os serviços dedicados às mulheres a partir do fim de 2022
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, autorizou, na tarde desta quarta-feira (26/05), o início das obras do Hospital da Mulher. O novo equipamento de Saúde será construído no antigo prédio do Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo (IMASF), no bairro Nova Petrópolis, e ofertará 169 leitos, sendo 10 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 25 de UTI neonatal, a partir do fim de 2022.
A assinatura da ordem de serviço para a construção do Hospital da Mulher contou com a participação do prefeito Orlando Morando, do secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, do vice-prefeito e secretário de Serviços Urbanos, Marcelo Lima, além da primeira-dama e deputada estadual, Carla Morando, e da superintendente do IMASF, Ana Luísa Oliveira Pontes.
Durante o discurso, o chefe do Executivo lembrou que a Prefeitura adquiriu, em julho de 2017, o antigo prédio do Imasf, completamente inutilizado, e buscou alternativas para dar vida à estrutura. “É mais um sonho que trazemos para a realidade de São Bernardo e que vem somar às políticas públicas permanentes voltadas às mulheres. É uma satisfação enorme poder cuidar da saúde das nossas mulheres e crianças, garantindo o atendimento completo e de qualidade que eles tanto merecem”, observa Orlando Morando.
Secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho explicou que o Hospital da Mulher irá incorporar o atendimento do Hospital Municipal Universitário (HMU) e do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), unificando os serviços de atendimento à mulher no município. “Hoje temos 128 leitos no HMU e, com o Hospital da Mulher, vamos conseguir aumentar essa capacidade de atendimento, além de ampliar os serviços ao público feminino da cidade e concentrá-los num mesmo espaço”.
A unidade de Saúde contará com pronto-atendimento ginecológico e obstétrico, centro cirúrgico, ambulatórios, UTI obstétrica, ginecológica e neonatal, casa da gestante, núcleo interno de regulação, além de estrutura para realização de exames laboratoriais, como tomografia, mamografia, ecocardiograma, ultrassonografia, entre outros serviços.
INVESTIMENTO – O projeto foi orçado em R$ 64 milhões e a empresa ganhadora da licitação – Consórcio Progredior/2N – ofertou R$ 44 milhões, gerando economia de R$ 20 milhões ao município. O valor será viabilizado por meio de financiamento junto ao Banco Interamericano de Investimentos (BID). O prazo de execução é de 12 meses a partir da assinatura da ordem de serviço.
ESTRUTURA – Instalado em área de 14.920 m², o prédio que abrigará o Hospital da Mulher passou por laudo pericial para atestar que toda a estrutura já existente está em perfeito estado. No total, serão 11 andares, que abrigarão desde refeitórios, vestiários, farmácia, salas de administração, de ensino e de pesquisa, laboratórios, anfiteatro com capacidade para 140 pessoas, centros de imagem e diagnóstico, além de centro obstétrico, ambulatórios, pronto-socorro, UTIs, maternidade, sala de convivência para mães e acompanhantes e berçário.
Toda a construção será pautada pela sustentabilidade, com uso racional da água (50% água potável e 50% de economia com água de reuso para bacias sanitárias, mictórios e despejos), água quente gerada por meio de ar-condicionado e bombas de calor, sem caldeira, reduzindo consumo de energia térmica e elétrica.
MELHORIAS PARA A SAÚDE – Desde 2017, São Bernardo vem ganhando amplo investimento na área da Saúde. Além da entrega de três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e do Pronto-Atendimento do Taboão, que foi reaberto à população, a administração ampliou o atendimento do Hospital de Clínicas, que hoje funciona com 100% da capacidade e passou a ser referência em cirurgia cardíaca infantil, e entregou dois novos hospitais, o Novo Hospital Anchieta, com 100 leitos, e o Hospital de Urgência, com 259 leitos.