Orlando Morando anuncia que São Bernardo terá usina de biodiesel
Prefeito recebeu em Miami (EUA), nesta segunda-feira (09/03), certificação do Guinness World Records
- Prefeito recebeu em Miami (EUA), nesta segunda-feira (09/03), certificação do Guinness World Records.
Foto: Divulgação/PSBC
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 09/03/2020
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Prefeito recebeu em Miami (EUA), nesta segunda-feira (09/03), certificação do Guinness World Records
A cidade de São Bernardo foi reconhecida como a que mais recolhe óleo usado no mundo pelo Guinness World Records na manhã desta segunda-feira (09/03). A certificação ocorreu em Miami (EUA), na sede da entidade, e contou com a presença do prefeito Orlando Morando, de seu filho Orlandinho, do presidente do Instituto Triângulo, Eduardo Maki, e dos representantes do Guinness World Records.
O município arrecadou 50.501,88 litros de resíduo por meio da Campanha Eco Óleo, organizada pela Prefeitura de São Bernardo, por meio de parceria com o Instituto Triângulo, entre 1 a 30 de novembro. Agora, o objetivo é selar a pauta ambiental com a criação de uma usina de Biodiesel na cidade. Segundo o chefe do Executivo, já foi identificada uma área que poderá receber este espaço, cuja gestão será feita pelo Instituto Triângulo em parceria com a iniciativa privada. Há tratativas avançadas com a Sabesp, que deverá cooperar com esta empreitada. A previsão é de que este espaço esteja consolidado em 2021.
“Estamos muito orgulhosos de ter atingido uma marca importante e ter entrado para o Guinness World Records. Mas mais do que ter sido a cidade que mais arrecadou óleo de cozinha usado em um mês no mundo, conseguimos consolidar uma importante política ambiental. O intuito é ampliar a nossa rede de mobilização na cidade, criando mais pontos de coleta, e fechar o ciclo com a criação da usina de biodiesel”, explicou o prefeito Orlando Morando.
O chefe do Executivo enfatizou que a função do Poder Público nesta iniciativa é o de manter a política de arrecadação de óleo de cozinha usado, ampliando o número de pontos de coleta e inserindo outros atores, como escolas particulares, supermercados, pequenas, médias e grandes empresas, entre outros. Além disso, o de ceder o terreno para construção, ação que será transformada em Projeto de Lei e enviada para a Câmara Municipal.
Com a finalidade de aumentar os pontos de coleta, o prefeito Orlando Morando fechou uma parceria com a APAS (Associação Paulista de Supermercados), do qual também é vice-presidente, para que todos os supermercados associados de São Bernardo recebam óleo de cozinha usado. O intuito também é incluir mais escolas e os parques municipais.
O presidente do Instituto Triângulo, Eduardo Maki, enfatizou a importância do empenho da cidade na coleta do resíduo. “Mais de 100 mil pessoas estiveram se dedicaram em coletar mais de 50 mil litros de óleo. Criamos uma grande rede de mobilização que tem o objetivo de cuidar de nosso Meio Ambiente. Agradeço ao prefeito Orlando Morando por ter aderido a iniciativa. Nosso objetivo é ampliar a campanha e mobilizar outras cidades da Grande São Paulo para recolher e reciclar o resíduo em São Bernardo”, disse.
RECORDE VALIDADO – Além do recolhimento do óleo de cozinha usado, o Guinness World Records mantém mais de 100 títulos recordes em sustentabilidade, entre eles, o maior recolhimento de latas de alumínio, garrafas PET, entre outros. A adjudicadora Oficial do Guinness World Records, Raquel Assis, explicou como é o processo de validação da marca. “No caso de São Bernardo, contamos com testemunhas independentes com especialização em Meio Ambiente para acompanhar toda a coleta em 30 dias corridos. O objetivo era acompanhar o prazo e se todo o resíduo coletado era óleo de cozinha usado, e se não havia misturas com outras substâncias”, disse. Para ratificar a marca, o Instituto Triângulo teve de encaminhar mais de 500 páginas de avaliação.
PROTEÇÃO AMBIENTAL – Graças ao êxito da campanha, deixou-se de contaminar 1.030 piscinas semiolímpica (25 m) e como 1.860 carros deixassem de liberar monóxido de carbono (CO²) por um mês. Esta ação atende às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.