Contando nesta temporada com o reforço de Wilfredo León, cubano que se naturalizou polonês num processo semelhante ao de Leal pela seleção brasileira, a Polônia poderia ser alçada à condição de time a ser batido no Japão. Só que os poloneses foram derrotados pela aguerrida equipe da Eslovênia e ficaram de fora da final do Campeonato Europeu, que termina neste domingo. Será interessante observar o desempenho dos poloneses, atuais campeões do mundo.
Para o Brasil, a Copa do Mundo pode ser a oportunidade para voltar a subir no lugar mais alto do pódio em uma competição importante no cenário internacional. Desde a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, a seleção masculina não venceu nenhum torneio relevante – com exceção de dois Sul-Americanos, que não valem muita coisa. O jejum coincide com o tempo que o técnico Renan dal Zotto está à frente do time. A seleção bateu na trave no Campeonato Mundial de 2018, quando ficou com a prata, e não subiu ao pódio nas duas últimas edições da Liga das Nações.
Com a ausência de Wallace, o oposto Alan terá a oportunidade de mostrar (mais) serviço e garantir desde já a vaga no time que jogará a Olimpíada de 2020. Flávio, Isac, Lucão e Maurício Souza travam uma briga interessante na posição de central. Mais uma vez haverá revezamento na posição de líbero com Thales (recepção) e Maique (defesa). Seria interessante ver Renan dando a oportunidade para que os dois atuem durante uma partida inteira, e não no esquema de revezamento. A não ser que o treinador tenha batido o martelo com antecedência e decidido levar os dois líberos para os Jogos Olímpicos. Não seria algo inédito, mas é improvável, já que isso significaria abrir mão de um atacante no elenco olímpico. (Da Agência Brasil)