No apagar das luzes, Mauá aumenta salário de vereador para R$ 18 mil
Sem alardes; parlamentares aprovaram aumento de 50% na última sessão antes das férias; eles também terão direito a 13º salário em dezembro
- No apagar das luzes, Câmara de Mauá aumenta salário de vereador para R$ 18 mil
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 04/07/2023
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Sem alardes; parlamentares aprovaram aumento de 50% na última sessão antes das férias; eles também terão direito a 13º salário em dezembro
No apagar das luzes, na última sessão antes de entrar de férias, os vereadores de Mauá aprovaram um aumento de 50% nos salários que passarão a vigora em 1º de janeiro de 2025. A remuneração de um parlamentar na cidade subirá de R$ 12 mil para R$ 18 mil.
Dos 23 vereadores, oito votaram contra o aumento. São eles: Alessandro Martins (PDT), Sargento Simões (AVANTE), Welligton da Saúde (PP), Leonardo Alves (PSDB), Márcio Araújo (PSD), Irmão Ozelito (PSC), Samuel Enfermeiro (PSB) e Pr. Valdeci – (REP).
“A sociedade não aguenta mais pagar a conta. O povo está gemendo, sofrendo com tantas injustiças. Não posso concordar com mais esse fardo nas costas das pessoas que menos têm”, disse Sargento Simões.
A maioria dos vereadores alegou que o aumento será somente para a próxima legislatura e que apenas adequaram o valor à legislação vigente no País, referente à proporcionalidade do que ganha um deputado.
A votação aconteceu na terça-feira (25/06) e três dias depois foi publicada no Diário Oficial do Município, sem nenhum destaque. O ato foi promulgado pelo presidente da Câmara, Geovane Corrêa de Souza (PT).
Veja:
Mauá é a segunda cidade do ABCD a aumentar o salário dos vereadores. Santo André foi a primeira. A diferença das duas é que na cidade andreense estabeleceu também o aumento para o prefeito que receberá R$ 37.5 mil, enquanto o vice-prefeito, secretários e vereadores terão uma remuneração mensal de R$ 26 mil. No caso dos parlamentares o acréscimo será de mais de 73%, pois recebem atualmente R$ 15 mil.
Os novos salários passarão a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. O projeto, de autoria da Câmara, teve como parlamentares contrários somente Ricardo Alvarez (Psol), Wagner Lima (PT) e Márcio Colombo (PSDB).