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Motoboy humilhado ganha 1,4 milhão de seguidores e vaquinha de R$ 125 mil

Meta dos organizadores é que o valor da arrecadação chegue a R$ 150 mil, para que Matheus consiga comprar uma casa para ele e sua família

  • Motoboy sofre racismo em condomínio de luxo.
    Foto: Reprodução
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 08/08/2020
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Meta dos organizadores é que o valor da arrecadação chegue a R$ 150 mil, para que Matheus consiga comprar uma casa para ele e sua família

 

Motoboy sofre racismo em condomínio de luxo. Foto: Reprodução

 

A humilhação enfrentada pelo motoboy Matheus Pires Barbosa em condomínio em Valinhos, Interior de São Paulo, causou grande repercussão nacional e apoio de muitas pessoas.

Desde que o vídeo foi veiculado pelas redes sociais em que o jovem sofre racismo  em um condomínio de luxo, as doações a ele já chegam a  1,4 milhão de pessoas no Instagram. Uma vaquinha online criada para ajudar o profissional autônomo também já conseguiu arrecadar R$ 125mil.

O entregador também ganhou uma moto zero Km do humorista do SBT Matheus Ceará. “Essa ajuda vai me ajudar bastante. Minha moto estava ferrada no mecânico. E, como eu estou recebendo ajuda de todos os lugares, vou doar a minha para outra pessoa. Tudo isso já mudou a minha vida. Mas a gente fica achando que as coisas acontecem longe da gente, mas o racismo e o preconceito estão perto da gente. No meu caso se não tivesse ninguém gravando, talvez seria mais um caso que ninguém saberia de nada”, disse.

A vaquinha criada no site Voaa- Vaquinha do Razões. bateu a primeira meta de doações, chegando a R$ 125 mil. Agora, a meta dos organizadores é que o valor chegue a R$ 150 mil, para que Matheus consiga comprar uma casa para ele e sua família.

O racismo sofrido pelo motoboy ocorreu em 31 de julho deste ano, mas só ganhou as redes sociais nesta sexta-feira (07/08) quando sua família veículos as imagens nas redes sociais.

Nas imagens, um homem branco, contabilista, de 31 anos, morador de um condomínio de casas no bairro Chácara Silvânia, chama o trabalhador de “lixo”, diz que ele é semi-analfabeto, não tem onde morar e pergunta várias vezes quanto ele ganha por mês.

O morador ainda disse que o entregador tem inveja dele e de seus vizinhos por suas posses. “Você tem inveja disso aqui”, apontando para a própria pele, de cor branca.