Morando admite falha em varrição e diz que licitação do lixo será dia 18
Prefeito de São Bernardo diz que houve diminuição de garis, mas afirma que novo contrato vai solucionar problema e trazer economia
- Licitação para contratar empresa para fazer a coleta de lixo será dia 18.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 29/06/2018
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Prefeito de São Bernardo diz que houve diminuição de garis, mas afirma que novo contrato vai solucionar problema e trazer economia
O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), admitiu nesta sexta-feira (29/06) que existe falha no setor de varrição da cidade. A declaração ocorreu depois que a reportagem do ABCD Jornal indagou o chefe do Executivo sobre a reclamação dos moradores sobre a sujeira na cidade.
Morando afirmou que houve diminuição do número de garis, mas afirmou que a nova licitação para contratação de empresa está em andamento e os envelopes com propostas serão abertos em 18 de julho. O tucano acredita em uma economia de até R$ 5 milhões aos cofres públicos.
Para Morando, o serviço de varrição tem falha, mas nega que haja problema com a coleta de resíduos sólidos. “Temos pesquisas que mostram que 97% dos moradores aprovam a coleta de lixo”, disse.
A crise no setor do lixo começou em 2017, quando Morando assumiu e não concordou com as condições do contrato o Consórcio SBC Valorização de Resíduos Revita e Lara. Depois de alguns embates, inclusive judiciais, com a empresa foi feito um cancelamento amigável do contrato para a coleta de lixo, que compreendia todos os serviços referentes à limpeza, capina e poda de árvore.
Dentro do novo contrato emergencial, houve redução de serviços até que a nova licitação, atualmente em andamento, se concretize. O corte de alguns serviços provocou diminuição de valores na ordem de R$ 8 milhões.
Usina de lixo
Morando afirmou que a nova licitação não prevê mais a construção de uma usina de lixo no bairro Alvarenga, uma das exigências em acordo firmado pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT). A obra não foi viabilizada porque dependia de licença ambiental da Cetesp (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. “Deixa os sonhos para os sonhadores que quebraram o município”, disse.
De acordo com Morando, o novo contrato estará ligado somente à prestação de serviços. “Vamos conseguir oferecer um contrato com muito mais serviços que o anterior. Vai ser ótimo e a expectativa é economizar cerca de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões por mês”, concluiu.