Mauá propõe fim do auxílio transporte em pecúnia e Sindserv convoca servidores
De acordo com Sindicato, prefeito Marcelo Oliveira enviou à Câmara projeto que altera o pagamento do auxílio e descontentou a categoria
- Marcelo Oliveira encaminha à Câmara projeto sobre auxílio transporte em pecúnia e descontenta servidores.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 17/11/2021
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De acordo com Sindicato, prefeito Marcelo Oliveira enviou à Câmara projeto que altera o pagamento do auxílio e descontentou a categoria
O Sindiserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá convoca todos os trabalhadores da Prefeitura iriem à Câmara Municipal, nesta quinta-feira (18/11), às 14h. De acordo com a entidade, o prefeito Marcelo Oliveira enviou ao Poder Legislativo um projeto de lei que altera a forma de pagamento do auxílio transporte e retira a autonomia dos funcionários na escolha do melhor modal do transporte público coletivo para se deslocar de casa para o trabalho e vice-versa em situações imprevistas. Para o sindicato, a medida onera o município em meio a pandemia e beneficia apenas as empresas concessionárias.
Segundo o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, os servidores públicos municipais são contra essa medida porque tira a autonomia dos trabalhadores na escolha do melhor modal de transporte público durante imprevistos. “São constantes as falhas e quedas do sistema de transporte público rodoviário e ferroviário, o auxílio transporte pago em pecúnia como é hoje garante aos funcionários poder improvisar se necessário para chegar ao local de trabalho de forma mais eficiente”, disse. “Essa mudança não vai gerar economia para o município, muito pelo contrário”, completou.
Auxílio transporte
De acordo com mensagem do prefeito Marcelo Oliveira aos vereadores, a mudança seria supostamente mais vantajosa ao erário. Contudo, de acordo com o Decreto nº 8.506/2019 a tarifa com caráter de vale transporte é R$ 1 mais cara que a tarifa paga em espécie. “Dessa forma, as empresas concessionárias serão as mais beneficiadas e o erário mais onerado”, afirmou.
O ABCD Jornal entrou em contato com a Prefeitura e aguarda posicionamento.