Mauá pagará abono a 942 funcionários da saúde que atuam pela Fundação
SindSaúde havia questionado se haveria a exclusão e apresentou ofício ao prefeito Atila Jacomussi nesta segunda-feira
- Em Mauá, recém- nascido sofre queda no Hospital Nardini e caso será investigado .
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 05/05/2020
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SindSaúde havia questionado se haveria a exclusão e apresentou ofício ao prefeito Atila Jacomussi nesta segunda-feira
A Prefeitura divulgou nesta terça-feira (05/05) que também pagará abono de R$ 300 por mês a 942 profissionais da área da saúde que atuam na cidade por meio da Fuabc (Fundação do ABC) junto ao Cosam (Complexo de Saúde de Mauá).
O benefício será pago durante a pandemia da Covid-19. O abono foi aprovado pela Câmara e instituído pela Lei 5.600/2020, de 17 de abril de 2020.
O SindSaúde apresentou nota à imprensa no qual afirmou que foi enviado um ofício nesta segunda-feira (04/05) ao prefeito Atila Jacomussi. “Isto é um absurdo, é crime de discriminação”, disse o presidente do SindSaúde ABC, Almir Rogério “Mizito”, ao acrescentar que por conta de um eventual não pagamento a Prefeitura poderia “incorrer em tratamento discriminatório pelo fato desses trabalhadores também exercerem função pública, já que prestam serviços para o sistema municipal de saúde” do município.
A Prefeitura de Mauá emitiu nota oficial e negou a acusação do sindicato. “A informação não procede, o pagamento também será realizado aos profissionais da Fundação, contudo, como são processos diferentes, os funcionários do complexo Fundação/COSAN em atuação, receberão o abono no mesmo valor de R$ 300, ou no meio do mês como pagamento complementar ou no final do mês, devido ao fluxo de caixa”, afirmou.
Para a Prefeitura, o comunicado do Sindsaúde foi equivocado. “Até onde apuramos, foi um comunicado feito pelo Sindicato de maneira equivocada e contrário as informações prestadas pela Prefeitura, iremos apurar para eventual responsabilização”, concluiu.