Mais de 300 pessoas participam de enterro de policial de São Bernardo; Veja vídeo
Tristeza marca despedida de policial militar que estava desaparecida desde a semana passada e foi morta por bandidos em Paraisópolis
- Cerca de 300 pessoas participaram do enterro de policial.
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 07/08/2018
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Tristeza marca despedida de policial militar que estava desaparecida desde a semana passada e foi morta por bandidos em Paraisópolis
Cerca de 300 pessoas participaram na tarde desta terça-feira (07/08) do enterro da PM (Policial Militar) de São Bernardo Juliane dos Santos Duarte, 27 anos, que desapareceu na semana passada na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de SP, e foi encontrada morta nesta segunda-feira (06/08). Houve muita tristeza durante a despedida de amigos e familiares que foram até o Cemitério da Vila Euclides, em São Bernardo.
Durante o enterro foi cantado o Hino da PM. O Comandante do 3° BPM, Tenente Coronel Necho, disse que a Juliane prestava serviços na área de Americanópolis, na divisa de São Paulo com Diadema, e era uma “profissional prestativa, educada cumpridora da normas, solícita e amiga da equipe,” e que uma das últimas ocorrências esteve relacionada detenção entorpecentes.
De acordo com o comandante, a PM levou dois tiros, sendo um na virilha e outro na cabeça e que o corpo não tinha sinais de tortura.
O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, determinou o pagamento de até R$ 50 mil para quem fornecer informações que levem à identificação do responsável pela morte da policial militar Juliane. O DHPP investigará o caso com o acompanhamento do 89º DP, que já teve a prisão de um suspeito decretada pela Justiça. Diligências estão em andamento para apurar o envolvimento de outras pessoas no crime.
Entenda o caso
De acordo com a Polícia, a PM foi a Paraisópolis na última quarta (01/08) comemorar o nascimento do bebê de um casal de amigos. Na sequência foi a um bar no bairro, onde criminosos descobriram que ela era uma policial militar.
Segundo uma testemunha, na madrugada do dia 1º, às 3 horas, a policial foi ao banheiro e quando voltou ouviu a reclamação de uma pessoa que o celular havia sumido. Foi quando a PM sacou a arma da cintura e colocou sobre a mesa e ainda exigiu que o aparelho aparecesse, pois caso contrário ninguém sairia do bar. Ela ainda se identificou como policial.
Aproximadamente 40 minutos após esse episódio, conforme depoimento de amigas que estavam com a policial, quatro homens invadiram o local, sendo três encapuzados, portando armas de fogo. A policial, segundo o relato, foi baleada duas vezes e levada pelos bandidos.
Um suspeito de envolvimento no assassinato já foi preso na Zona Sul de São Paulo na tarde desta segunda e permanecerá detido temporariamente por duas semanas.