Lula critica Bolsonaro, que rebate e diz que petista continua com crimes nas costas
Ex-presidente discursou neste sábado pela primeira para militantes na frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que fica em São Bernardo
- Ex-presidente discursou neste sábado pela primeira para militantes na frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que fica em São Bernardo.
Foto: Paulo Pinto/F
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 09/11/2019
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Ex-presidente discursou neste sábado pela primeira para militantes na frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que fica em São Bernardo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na tarde deste sábado (09/11), em São Bernardo, que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito para governar para o povo brasileiro e “não para os milicianos do Rio”. O petista, que ficou 580 dias preso após condenação por corrupção. Ele também criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol e a Operação Lava Jato.
O discurso teve início com quase três horas de atraso, por volta das 15h. De um caminhão de som estacionado em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula questionou as políticas econômica e social do governo. “Eu quero saber por que esse cidadão que nunca trabalhou resolveu tirar a aposentadoria do povo”, disse Lula ao afirmar que Bolsonaro escolheu a carreira militar para não trabalhar.
Enquanto Lula discursava em São Bernardo, o presidente Jair Bolsonaro tomava sorvete na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Pela manhã, o presidente da República afirmou que “Lula está solto, mas continua com todos os crimes dele nas costas”. Bolsonaro também chamou o petista, indiretamente, de canalha. “Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa.”
Bolsonaro ainda se referiu a Lula como presidiário. “A grande maioria do povo brasileiro é honesto, trabalhador, e nós não vamos dar espaço nem contemporizar com um presidiário”,
O ministro da Justiça Sergio Moro utilizou as redes sociais para afirmar que não responde a criminosos, “presos ou soltos”. Declarou também que “algumas pessoas só merecem ser ignoradas”.
País
O ex-presidente disse que vai percorrer o País ao lado de Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleise Hoffmann, e de “companheiros” de outros partidos, como PSOL e PCdoB. “Estou de bem com a vida e vou lutar por esse País. Se nós trabalharmos direitinho, em 2022 a chamada esquerda que o Bolsonaro tanto tem medo vai derrotar a extrema direita que nós tanto queremos derrotar”, finalizou.