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LDO aprovada em S.Bernardo prevê queda de 5,72% na receita de 2019

Governo diz que entre os motivos da retração está a queda no ICMS, que nos primeiros meses de 2018 foram R$ 17 milhões a menos

  • Prefeito sanciona lei que cria câmara de conciliação para negociar com devedores de impostos.
    Foto: Divulgação/PSA-Gabriel Inamine
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 13/06/2018
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Governo diz que entre os motivos da retração está a queda no ICMS, que nos primeiros meses de 2018 foram R$ 17 milhões a menos

Prefeito sanciona lei que cria câmara de conciliação para negociar com devedores de impostos. Foto: Divulgação/PSA-Gabriel Inamine

A Câmara de São Bernardo aprovou nesta quarta-feira (13/06) a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2019. A peça prevê queda na arrecadação, estimada em R$ 5,195 bilhões, o que significa uma retração de 5,72% em relação ao Orçamento de 2018. Desse valor, cerca de 81% será destinado à Administração direta e 19% para as autarquias.

De acordo com a Prefeitura, a expectativa de queda da arrecadação leva em consideração a diminuição de 4,8% dos repasses do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que ocorreu nos primeiros meses de 2018, na comparação ao mesmo período do ano passado.

Todos esses fatores externos impactam diretamente na arrecadação municipal, o que já vem sendo sentido nos primeiros meses deste ano, não apenas com o ICMS, cuja queda teve reflexo de R$ 17 milhões a menos aos cofres públicos no período, mas também em relação ao ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) e no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios ”, disse o prefeito Orlando Morando (PSDB).

LDO

A LDO aprovada pela Câmara destina 26,5% para a Educação, 22,3% para a Saúde e 11,9% para a área de Transportes e Vias Públicas.

Câmara de conciliação

O prefeito também sancionou nesta quarta-feira a criação de câmara de conciliação para acordos de cobrança de débitos, aprovada pelos vereadores na semana passada. A intenção é desburocratizar os mecanismos para o devedor pagar os impostos atrasados. A dívida ativa da cidade soma R$ 4 bilhões.

O plano de cobrança será feito pela Secretaria de Finanças e a estrutura de acordos amigáveis terá como fiadora a Procuradoria-Geral do Município, que procederá as negociações diretamente com pessoas físicas e jurídicas, antes do prazo de execução. Estão previstos acordos para pagamento à vista de todo o montante inscrito em dívida ativa ou previsto nos demais títulos executivos, com direito a 10% de desconto sobre o valor dos juros.”, informou a Prefeitura.