Justiça usa de força policial para penhorar bens de Hudson, da dupla com Edson
Ex-empresário da dupla Wagner Mendes da Cunha cobra uma dívida dos cantores calculada em cerca de R$ 9 milhões
- Justiça usa de força policial para penhorar bens de Hudson, da dupla com Edson.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 16/06/2022
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Ex-empresário da dupla Wagner Mendes da Cunha cobra uma dívida dos cantores calculada em cerca de R$ 9 milhões
A Justiça utilizou de força policial para realizar penhora de bens do cantor sertanejo Hudson, da dupla com Edson. Entre os bens que serão penhorados estão uma casa do sertanejo localizada no município de Limeira, interior de São Paulo.
A ordem de penhora foi expedida pelo magistrado Guilherme Silveira Teixeira em ação movida pelo seu ex-empresário da dupla Wagner Mendes da Cunha, que cobra uma dívida estipulada em R$9 milhões. O valor provém de uma multa, acrescida de juros, pelo não cumprimento de um contrato assinado em 2009.
A ação policial ocorreu no dia 27 de maio, por volta das 10h. O mandado tinha autorização inclusive de arrombar a casa e cofres em caso de não cooperação com a penhora que viria a ser realizada pelo oficial de Justiça. Além disso, Três carros da polícia foram enviados ao condomínio do cantor.
“Caso estritamente necessário, fica deferida ordem de concurso policial e ordem de arrombamento, inclusive de cofres eventualmente existentes”, despachou o juiz.
Defesa de Hudson
A defesa do cantor se manifestou por meio de nota:
“Um batalhão de policiais acompanhou o oficial de Justiça e houve um claro abuso de autoridade”, disseram os advogados do cantor em representação enviada a Justiça.
“A penhora se transformou em uma operação policial, em verdadeiro ato de terrorismo em seu nome [o do juiz], inclusive com ameaças feitas aos colaboradores da portaria, que apenas realizavam seus serviços diários”, completaram os advogados.
“Filmaram, gravaram toda a propriedade, abriram gavetas, ligaram computadores, fuçaram e desorganizaram locais íntimos da família”. “O que vimos foi um grande abuso de autoridade, pois o agente público, infelizmente, desviou-se da finalidade almejada e cometeu muitos abusos em seus atos”, afirmou a defesa, que pede a realização de uma apuração sobre os fatos.
Situação de Hudson na época da consumação do contrato
Na ocasião em que o contrato foi consumado, Hudson alega que estava em uma época de dependência química e alcoólica e que havia assinado o documento sem qualquer teor ou conhecimento das cláusulas nele presente. O contrato também foi assinado por seu irmão Edson.