Igreja Católica muda hábitos em missas por conta do coronavírus
Bispo pede para evitar evitar o “abraço da paz”, rezar de mãos dadas e aperto de mão
- Igreja Católica tinha mudado rotina de celebrações como missas, casamentos e batismos por conta do coronavírus.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 07/03/2020
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Bispo pede para evitar evitar o “abraço da paz”, rezar de mãos dadas e aperto de mão
Devido ao coronavírus e uma ameaça à saúde dos diocesanos, principalmente crianças e idosos, Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano de Santo André, deu algumas orientações temporárias a respeito deste mal:
“Como bons católicos que somos, vamos viver bem o período quaresmal, com muita fé nas nossas comunidades, tomando principalmente o cuidado de não prolongar demais as celebração.”
Ele alerta também para ações que ajudam a evitar o contágio, tais como: lavar bem as mãos e rosto, cobrir a boca ao tossir ou espirrar. “Durante este período que estamos vivendo, nas nossas celebrações, evitar o “abraço da paz”, rezar de mãos dadas, aperto de mão, etc.”, destaca o bispo.
De acordo com o documento Redemptionis Sacramentum, “Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se quer receber na mão o Sacramento. […] Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque tendo na mão as espécies eucarísticas”. (cf. Redemptionis Sacramentum, 92). Porém, com especial caridade neste período cauteloso que vivemos, Dom Pedro pede que se opte por comungar nas mãos.
O bispo diocesano orienta ainda que se evite passar adiante as “fakenews”, informações falsas sobre os sintomas, atingidos, etc. Dom Pedro garante que manter a calma e a esperança em Deus, que cuida de todas as coisas é a melhor decisão a ser tomada neste momento.
“Devemos, principalmente, perseverar na fé, rezando pelas vítimas, suspeitos e pedindo a Deus que livre a humanidade deste mal.” Afirma Dom Pedro.
Continuemos como família Diocesana a plantar a unidade, para colher o amor com o próximo e com Deus.