VOLTAR
  • Cidades

Hospitais do ABCD  já têm ocupação de 70% dos leitos destinados à Covid-19

Tema foi discutido durante reunião do GT Saúde do Consórcio ABC

  • Hospitais do ABCD  já têm ocupação de 70% dos leitos destinados à Covid-19.
    Foto: Divulgação/PSA-Helber Aggio
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/04/2020
  • Compartilhar:
  • [addtoany]

Tema foi discutido durante reunião do GT Saúde do Consórcio ABC

 

Hospitais do ABCD  já têm ocupação de 70% dos leitos destinados à Covid-19. Foto: Divulgação/PSA-Helber Aggio

 

 

Aproximadamente 70% dos leitos de internação destinados ao novo coronavírus (Covid-19) nos hospitais públicos do Grande ABC estão ocupados neste momento. O tema foi discutido nesta quarta-feira (15/4) durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde, realizada por meio de videoconferência.

O coordenador do GT e secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Geraldo Reple Sobrinho, ressaltou que o isolamento social é fundamental para que os hospitais não tenham superlotação. “Temos que evitar o colapso do sistema de Saúde, pois além dos casos de Covid-19 os hospitais também atendem a outros casos graves”, afirmou.

Além dos secretários municipais de Saúde, a reunião também contou com participação do coordenador do Centro de Contingência para o Coronavírus do Estado de São Paulo, David Uip, da presidente da Fundação do ABC (FUABC), Adriana Berringer Stephan, e do presidente da entidade regional e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão.

Durante a reunião, foi definda a criação de um protocolo assistencial conjunto para o Grande ABC pelas secretarias municipais de Saúde, com auxílio da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e apoio da FUABC. A FMABC também realizará um estudo epidemiológico estatístico, com apoio das Vigilâncias municipais.

O presidente do Consórcio ABC destacou a importância do protocolo unificado na região e do estudo epidemiológico. “O que norteia nossas decisões é conter o avanço da pandemia. Neste momento, ficar em casa é o mais importante para salvar vidas e evitar o colapso do sistema de Saúde”, afirmou Maranhão.