Homem que matou namorada em S.Caetano é condenado a 16 anos e 4 meses de prisão
Julgamento ocorreu nesta quarta feita e teve 9 horas de duração; amigos e familiares esperavam o dobro da pena a ser aplicada no criminoso
- Homem matou a namorada em São Caetano e foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão.
Foto: Facebook
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 06/06/2019
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Julgamento ocorreu nesta quarta feita e teve 9 horas de duração; amigos e familiares esperavam o dobro da pena a ser aplicada no criminoso
O marceneiro Givailson Vanderson dos Santos, de 26 anos, que matou a namorada veterinária Paula Patrícia de Mello, de 28 anos, com 21 golpes de faca, em São Caetano, em 2 de fevereiro deste ano, foi condenado nesta quarta-feira (05/06) a 16 anos e quatro meses de prisão.
O juri popular, composto por sete pessoas, iniciou os trabalhos para analisar o crime de feminicídio às 10h, no Fórum da cidade, e concluiu somente por volta das 19h, quando o juiz criminal Pedro Corrêa Lião leu a sentença de condenação.
“A Justiça começa a ser feita, mas amigos e familiares esperavam pelos menos 30 anos de prisão. Essa condenação foi pouco, mas as leis do Brasil são essas e tem de acatar. Infelizmente, a defesa tentou desqualificar que foi homicídio de forma cruel. A vítima foi minha amiga que levou 21 golpes de facas, além de nove estocadas”, afirmou a amiga Lígia Regina Faria, que participou do julgamento.
De acordo com Lígia, o criminoso demonstrou frieza durante o julgamento. “Houve muita mentira. Durante o julgamento , ele afirmou que a briga começou porque ele queria ir sozinho para um bar e ela não deixou. Ele estava totalmente frio. Eu olhei para ele e ele olhou pra mim várias vezes e não reagiu, em nenhum momento, estava sem expressão, apático, não derramou nenhuma lágrima”, contou a amiga.
Suicídio
Givanilson matou a companheira em 2 de fevereiro e alguns dias depois tentou o suicídio ao se jogar do quarto andar de um hospital onde ficou internado porque também se feriu com a faca que usou no dia do crime.
Manifestação
Amigos e familiares da veterinária tinham organizado um protesto para o dia do julgamento. Eles chegaram a confeccionar camisetas, mas o juiz não autorizou a manifestação e nem entrada com camisetas no plenário do juri.