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Estado antecipa vacinação da gripe para forças policiais

A expectativa é vacinar cerca de 100 mil policiais e profissionais do Corpo de Bombeiros   O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (25/03) a antecipação da vacinação de Influenza (gripe), a partir da próxima segunda-feira (30/03), para policiais militares, civis e profissionais do Corpo de Bombeiros. A vacinação deste público estava prevista para começar […]

  • O primeiro reajuste salarial para as forças de segurança do Estado foi anunciado em outubro de 2019, com um aumento de 5%.
    Foto: Governo do Estado de São Paulo
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 25/03/2020
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A expectativa é vacinar cerca de 100 mil policiais e profissionais do Corpo de Bombeiros

Estado antecipa vacinação da gripe para forças policiais. Foto: Governo do Estado de São Paulo

 

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (25/03) a antecipação da vacinação de Influenza (gripe), a partir da próxima segunda-feira (30/03), para policiais militares, civis e profissionais do Corpo de Bombeiros. A vacinação deste público estava prevista para começar no dia 16 de abril, mas foi adiantada dentro das estratégias de combate ao coronavírus (COVID-19) em São Paulo.

“Por recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus, antecipamos a vacinação destes profissionais. Uma decisão amparada em medidas fundamentadas, assim como todas as iniciativas do Estado, com o objetivo de proteger a saúde e proteger vidas”, afirmou Doria.

A vacina contra a gripe não imuniza contra o novo coronavírus, mas a campanha é fundamental para reduzir o número de pessoas com sintomas respiratórios nos próximos meses.

“A antecipação para esse grupo é fundamental, pois eles estão na linha de frente da pandemia, junto com os profissionais de saúde. Nossa expectativa é imunizar cerca de 100 mil policiais em todo o Estado”, explicou o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

Nesta primeira etapa da campanha, também serão imunizados idosos com mais de 60 anos de idade e profissionais de saúde, totalizando 6,1 milhões de pessoas nessa etapa. A partir do dia 16 de abril, serão vacinados os professores e pacientes com doenças crônicas, como asma, diabetes, doenças imunossupressoras e outras.

No dia 9 de maio, começa a terceira etapa, dirigida a gestantes, puérperas (com até 45 dias após o parto), crianças a partir de seis meses e menores de seis anos, povos indígenas e demais grupos prioritários, inclusive dois novos públicos inseridos a partir deste ano: os adultos de 55 a 59 anos e as pessoas com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla). Na data de início dessa última etapa, também está previsto o “Dia D” de Mobilização Nacional, quando os postos deverão funcionar no sábado, das 8h às 17h.

A antecipação da campanha de vacinação é fruto de uma grande operação do Instituto Butantan, que acelerou a produção das 75 milhões de doses da vacina que serão fornecidas para a campanha nacional – a maior da história no Brasil, com ampliação de 13% em comparação ao quantitativo do ano passado.

Orientação aos profissionais de saúde

A Secretaria de Estado da Saúde ampliou, em parceria com os municípios, os postos volantes de vacinação de Influenza (gripe), visando evitar aglomerações e assim prevenir a população contra a COVID-19. Até o momento, o número de pontos de vacinação são cerca de 11,5 mil fixos e volantes, incluindo escolas, creches, farmácias, barcos, ônibus e veículos, de forma a alcançar o público-alvo em todas as regiões.

A pasta estadual também orientou os profissionais de saúde que trabalharão na campanha para que haja organização da fila e do ambiente. Deverá ser feita uma triagem com identificação de sintomático respiratório – presença de febre, tosse, coriza e falta de ar. Se a pessoa tiver febre ou mau estado geral, deverá ser colocada máscara no paciente e adiada a vacina, com orientação para ida a um serviço de saúde. Máscaras também deverão ser colocadas naqueles que apresentarem tosse ou coriza, mas nesses casos a dose poderá ser aplicada e, ainda assim, a pessoa será orientada para procurar um serviço de saúde.

As equipes deverão anotar as doses aplicadas, com mesas e distanciamento de pelo menos 1 metro entre o anotador e paciente. Cada profissional deverá usar caneta própria e álcool, que deverá ficar disponível para uso. O vacinador não precisa utilizar luvas nem máscara cirúrgica, apenas seguir as normas de higienização.