Escola abandonada há dois anos em Mauá preocupa vizinhos
Escola Municipal Jonathan Gomes de Lima Pitondo está sem telhado e moradores temem que local vire abrigo de criminosos
- Escola Municipal Jonathan Gomes de Lima Pitondo está sem telhado e moradores temem que local vire abrigo de criminosos
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 29/10/2021
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Escola Municipal Jonathan Gomes de Lima Pitondo está sem telhado e moradores temem que local vire abrigo de criminosos
Moradores do Jardim Maringá reclamam do abandono da Escola Municipal Jonathan Gomes de Lima Pitondo (Pernalonga). Há cerca de dois anos ela passou a apresentar problemas na estrutura e o governo municipal prometeu uma reforma, que não aconteceu até hoje.
A escola está sem telhado e uma das preocupações é o acúmulo de água no local, que pode gerar focos do mosquito da dengue, principalmente agora que começam os períodos mais quentes e de chuva. Os vizinhos também temem que o local possa se tornar abrigo de criminosos.
A escola está parada desde o fim do governo passado, mas a atual administração também não solucionou o problema.
A reportagem procurou a Prefeitura que informou que estuda uma reconstrução do prédio. “As secretarias de Educação e de Obras estão elaborando o projeto para reconstrução da Escola Municipal Jonathan Gomes de Lima Pitondo, que infelizmente foi abandonada pela gestão passada. As crianças estão sendo atendidas em outro espaço público, localizado na avenida Barão de Mauá”, afirmou.
Ao ser questionada sobre a reclamação de acúmulo de água, a Prefeitura informou que o Departamento de Vigilância Sanitária não recebeu nenhum registro de reclamação sobre o tema, mas realizará vistoria técnica no local.
Sobre a questão de segurança, a administração informou que a GCM (Guarda Civil Municipal) “realiza rondas na região”.
Reparos em escolas
As aulas presenciais em Mauá, por causa dos efeitos da pandemia, ainda não voltaram a ser 100% presenciais nas escolas municipais. Mesmo assim, a Prefeitura informou que trabalha com serviços de reparos pontuais em diversas unidades. Entre outros serviços realizados estão as revisões de partes elétricas e hidráulicas, troca de telhados, portas, fechaduras, portões e a substituição de revestimentos de paredes e chão.
Atualmente, oito unidades estão recebendo os cuidados — EM Guimarães Rosa (Jardim Guapituba), EM João Rodrigues Ferreira (Jardim Itaussu), EM Maria Rosemary de Azevedo (Jardim Zaíra), núcleo Professora Maria Wanny Soares Cruz (Vila Carlina), Martin Luther King Jr (Jardim Campo Verde), Professora Neuma Maria dos Santos (Jardim Paranavaí), José Tomaz Neto (Jardim Pilar) e Terezinha Leardini Damo (Jardim Zaíra).
A partir de 3 de novembro, as escolas municipais estarão autorizadas a receber 50% dos alunos presencialmente. A presença ainda não é obrigatória. Nesse período também ocorrem aulas on-line, além da entrega de materiais didáticos preparados pelos educadores para que as crianças ou responsáveis levem para fazer as lições em casa e devolvam à escola.
Todas as unidades e profissionais da educação estão orientados quanto aos protocolos sanitários e de segurança para esse importante momento e instruídos para apoiar alunos e familiares. O uso de máscaras será obrigatório a todas as crianças durante as aulas e devem ser trocadas a cada duas horas. Para descartar aquelas que foram usadas é preciso ter uma sacola plástica exclusiva para isso, na mochila. Os alunos com deficiência, segundo a Lei 14.019/2020, não têm a necessidade de usar a proteção.
A temperatura da criança será aferida na entrada da escola. Se for igual ou maior que 37,5ºC, ela deverá voltar para casa com os pais, com a orientação de ser levada ao médico.
Se a pandemia estiver controlada, a expectativa é que no início do ano letivo de 2022 as aulas sejam 100% presenciais.