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Em S.Caetano, Skaf diz que polícia não investiga e presídios estão com crime organizado

Líder nas pequisas, candidato a governador pelo MDB afirma que não mudará rumos de campanha

  • Skaf visita Sesi de São Caetano acompanhado de políticos da região.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 11/09/2018
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 Líder nas pequisas, candidato a governador pelo MDB afirma que não mudará rumos de campanha

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Skaf visita Sesi de São Caetano acompanhado de políticos da região. Foto: Gislayne Jacinto

O candidato a governador pelo MDB, Paulo Skaf, durante campanha em São Caetano nesta terça-feira (11/09), criticou a área de segurança do Estado de São Paulo. “É preciso reestruturar e reorganizar as polícias. A Polícia civil não investiga, está desequipada, está sem modernidade, sem tecnologia. Precisa reestruturar e integrae as polícias civil e militar e retomar os presídios que estão nas mãos do crime organizado”, afirmou.

Para o emedebista também é necessário endurecer a lei para os criminosos e afirmou que, se eleito governador, vai para Brasília articular algumas mudanças. “É preciso mudar a lei federal com relação a saidinha e visitinha e redução de pena. Sou contra. Tem de endurecer a lei”, afirmou.

Líder nas pesquisas

Skaf disse que não mudará estratégia de campanha mesmo assumindo a liderança nas pesquisas eleitorais divulgadas nesta segunda-feira (10/09). “Eu só tenho de agradecer aos eleitores de São Paulo por essa pesquisa que nos coloca na liderança em São Paulo, com certa folga no segundo turno e com baixa rejeição. Mas ainda temos muita humildade de aguardamos o dia principal que é o dia 7 da eleição”, afirmou.

O emedebista entende que é natural a dinâmica das pesquisas e que as oscilações fazem parte da eleição. “Ao longo desse mês vamos ter aí oscilações e o que eu espero é que no dia 7 de outubro eu tenha o melhor resultado nas urnas. E com muita humildade vou continuar trabalhando como estou fazendo de forma propositiva”, disse Skaf.

O candidato afirmou não temer os ataques do principal adversário, João Doria. PSDB. “Já estão me atacando. Não vai mudar nada. Essa última pesquisa incomodou os adversários. Nós estamos liderando. É normal nesse período eleitoral virem ataques, ataques falsos e invenções. Faz parte, ma o eleitor não é bobo. Ele sabe muito bem separar o joio do trigo”, disse.

Skaf disse que o tom de sua campanha será propositivo. “Não temos de mudar nada, vamos continuar fazendo nossa campanha e mostrando nossas propostas. Temos de mostrar que temos um caminho e que já fiz, diferente dos nossos adversários. Um deles teve a oportunidade de ficar oito anos e o outro foi eleito, mas renunciou ao cargo e faltou com palavra com o eleitorado”, afirmou o emedebista ao se referir a Márcio França (PSB) que era vice de Geraldo Alckmin (PSDB), mas assumiu o comando do Palácio Bandeirante com a renuncia do titular do cargo, e também de João Doria (PSDB), eleito prefeito de São Paulo, mas também renunciou ao cargo com um ano e três meses de mandato, para disputar o governo do Estado nas eleições deste ano.

Educação

Sobre a área da educação, Paulo Skaf ressaltou o padrão de ensino do Sesi e do Senai e afirmou que quer estender o modelo para as escolas estaduais, ETECs e FATECs.

Durante a campanha em São Caetano, Skaf visitou o Sesi da cidade ao lado do presidente da Câmara, Pio Mielo (MDB), da ex-deputada estadual Vanessa Damo (MDB), dos vereadores Sueli Nogueira e Ubiratan Figueiredo. Esse último é do PR, que apoia Márcio França. Os vereadores Fenando Rubinelli (PDT), de Mauá, e Rafael Demarchi (PRB), de São Bernardo, também foram ao local. O PDT tem candidato próprio ao governo do Estado (Marcelo Cândido), enquanto o PRB apoia Doria.

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Vereadores de partidos que apoiam adversários acompanham Skaf. Foto: Gislayne Jacinto