Em S.Bernardo, membro de quadrilha que deu golpe de R$ 7 milhões é presa
Senhora estava em um carro que tinha registro de estelionato no DEIC
- Denominada de “Piapara”, ação apura fraudes financeiras; até momento cinco pessoas foram presas.
Foto: Divulgação/Polícia Civil
- Por: Redação
- Publicado em: 23/10/2019
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Senhora estava em um carro que tinha registro de estelionato no DEIC
PMs (Policiais Militares) da Ronda Escolar do 6º Batalhão da Polícia prenderam nesta terça-feira (22/10), em São Bernardo, uma integrante da quadrilha que teria aplicado golpes em instituições financeiras no valor de R$ 7 milhões. A suspeita é de que a mulher também pertença ao grupo de golpistas, pois ela foi flagrada dentro de um carro que possuía registro de estelionato.
De acordo com a Polícia, durante patrulhamento na Avenida Kenedy, em São Bernardo, a equipe deparou-se com o veículo Volvo XC-40 conduzido por essa senhora. Após avistar a viatura demonstrou certo nervosismo, que chamou a atenção dos policiais militares. Foi determinada a parada do veículo, mas a mulher ignorou e foi contida apenas na rua Continental.
Ao pesquisar a documentação do veículo, os policiais verificaram que havia um registro de estelionato no DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Em posse das informações, a equipe conduziu o veículo e condutora ao 1º DP (Distrito Policial), onde foi confirmado através de contato com o DEIC que a senhora presa era genitora de um dos indivíduos, que na mesma data foi preso durante uma operação.
Entenda a Operação do Deic
A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira, cinco pessoas durante Operação Piapara deflagrada para combater fraudes financeiras na capital paulista e nas cidades de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. A ação, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão, recolheu um estoque de veículos.
As atividades de campo foram deflagradas por 50 agentes de equipes da 6ª Delegacia da Divisão de Investigações Sobre Crimes Contra o Patrimônio (Disccpat), após trabalhos de investigação de aproximadamente quatro meses, realizados em conjunto ao Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), que apurava uma organização criminosa.
Os policiais descobriram que o grupo era especializado em aplicar golpes por meio de empresas fantasmas registrados em nome de “laranjas” e lavagem de dinheiro por meio da compra e venda de bens, inclusive pela internet. Após a identificação da fraude a equipe localizou diferentes veículos, que foram bloqueados administrativamente.
“Localizamos e apreendemos mais de 50 veículos, entre carros médios, de luxo, superesportivos, Off-Road, motos aquáticas, kart e SUVs”, afirmou o delegado Fabiano Barbeiro, responsável pelo inquérito que investiga o caso. “Hoje, especificamente, durante as buscas também identificamos duas aeronaves adquiridas como produto destes crimes”, completou.
O nome da operação foi inspirado em um peixe da bacia do rio Paraná, conhecido por dar trabalho aos pescadores, assim como a organização criminosa. “Estamos terminando está primeira fase e depurando os resultados obtidos até agora para que possamos iniciar uma nova etapa e checar se há uma extensão do crime”, finalizou o responsável.