Em S.Bernardo, 82 mil alunos ganham cartão merenda com R$ 85 por mês
Anúncio foi feito pelo prefeito Orlando Morando na noite deste domingo
- São Bernardo suspende que alunos retornem de aulas presenciais e decreta toque de recolher .
Foto: Divulgação/PSBC-Ricardo Cassin
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 20/04/2020
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Anúncio foi feito pelo prefeito Orlando Morando na noite deste domingo
A Prefeitura de São Bernardo concederá cartão merenda com R$ 85 por mês para 82 mil alunos que estudam nas Emebs (Escola Municipal de Educação Básica) e creches conveniadas da cidade. O anúncio foi feito na noite deste domingo (19/04) pelo prefeito Orlando Morando (PSDB), em uma live na sua página do Facebook.
O cartão bandeira Alelo, emitido pelo Banco do Brasil, será voltado exclusivamente para compra de alimentos e itens essenciais. Carregado mensalmente – enquanto perdurar a crise do novo coronavírus –, o valor corresponde a uma cesta básica para 30 dias no varejo. Para receber o benefício não é preciso estar cadastrado em programas sociais. Estudantes do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e crianças das creches conveniadas também serão contemplados. A expectativa é que cerca de 340 mil pessoas sejam diretamente beneficiadas, considerando os demais membros de cada família.
O benefício vai durar durante a pandemia do coronavírus. De acordo com o prefeito, os cartões serão retirados de sexta-feira (24/04) até o dia 30 de abril. Os pais ou responsáveis pelos alunos serão convocados a comparecer nas escolas onde os filhos estudam para assinar um documento no ato da entrega do cartão.
“Esses cartões são valores de recurso público que eram gastos na confecção das merendas. Como as escolas estão fechadas, serão repassados para o cartão. O uso é exclusivamente para comprar comida”, alertou o prefeito.
Segundo Orlando Morando, é um reforço para a aquisição de alimentos para os estudantes. “Essa é uma oportunidade de as mães comprarem os alimentos, pois elas sabem do que a família precisa. Além disso, vai fomentar o comércio próximo. É difícil algum estabelecimento não aceitar”, disse.