Em meio a polêmicas, grupo realizará marcha da maconha em SBC neste sábado
Em meio às polêmicas geradas pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, os participantes se reunirão a partir das 13h na Praça da Matriz
- Em meio a polêmicas, grupo realizará marcha da maconha na rua Marechal Deodoro neste sábado.
Foto: Divulgação
- Por: Redação
- Publicado em: 05/07/2024
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Em meio às polêmicas geradas pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, os participantes se reunirão a partir das 13h na Praça da Matriz
A terceira edição da Marcha da Maconha será realizada em São Bernardo do Campo neste sábado (06/07). Em meio às polêmicas geradas pela recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, os participantes se reunirão a partir das 13h na Praça da Matriz, no centro da cidade, com saída prevista para as 16h20 em direção ao Paço Municipal pela rua Marechal Deodoro.
Bruno Farias, um dos organizadores do evento, afirmou que a marcha é um movimento antiproibicionista que busca o fim da guerra às drogas e a legalização da maconha. “A manifestação é organizada coletivamente pelo Coletivo da Marcha, com nosso corpo jurídico comunicando o município”, disse.
Este ano, o movimento também se posiciona contra a PEC 45, que visa incluir na Constituição Federal a criminalização do porte e da posse de drogas sem autorização, independentemente da quantidade. A medida é criticada por não distinguir claramente entre usuários e traficantes.
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal, gerou uma discussão nacional nos últimos dias.
Em um vídeo, o prefeito Orlando Morando se posicionou contra essa decisão em suas redes sociais, criticando a medida ao lado do filho, Orlandinho, afirmando: “Isso representa uma vergonha. Para onde querem levar nossos jovens?”
Com a decisão do STF, o porte de maconha permanece ilícito, mas as punições passam a ser administrativas, e não mais criminais. A Corte ainda deve definir a quantidade que caracteriza uso pessoal para diferenciar usuários de traficantes.