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Em meio a polêmica, CPI do Semasa volta a ser discutida em Sto.André

 Na última terça-feira, bancada do PT emplacou investigação e nesta quinta-feira o vereador Professor Minhoca também apresenta requerimento

  • Segundo o vereador Professor Minhoca, altos salários, forasteiros, falta de diálogo e aumento de 23% na conta de água precisam ser investigados.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/05/2019
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 Na última terça-feira, bancada do PT emplacou investigação e nesta quinta-feira o vereador Professor Minhoca também apresenta requerimento

 

CPI

Vereador Minhoca vai reapresentar pedido de CPI para investigar dívidas do Semasa desde a gestão de Celso Daniel. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação

 

A sessão da Câmara de Santo André voltará a debater nesta quinta-feira (16/05) a instauração de duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar contratos e convênios do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), além da dívida de R$ 3,4 bilhões que a autarquia tem com a Sabesp (Companhia Estadual de Abastecimento do Estado de São Paulo).

Na terça-feira (14/05), a bancada do PT conseguiu emplacar uma comissão e nesta quinta devem ser encaminhados os próximos passos da investigação. “Essa CPI fará a apuração dos contratos firmados entre Semana e Sabesp e fundamentalmente, do que se trata a carta de intenções anunciada em março pelo prefeito Paulo Serra”, disse a vereadora Bete Siraque (PT) ao se referir à negociação da Prefeitura com a estatual para trocar a dívida do Semasa por uma concessão de 40 anos dos serviços de água e gesto da cidade. O projeto tramita na Câmara.

O sorteio dos membros da CPI do PT já foi feito e foram indicados: Luiz Alberto (PT); Tonho Lagoa (PMB); Rodolfo Donetti (Cidadania); e Professor Minhoca (PSDB). O PTB indicará Lucas Zacarias ou Marcos Pinchiari.

O professor Minhoca (PSDB) também vai reapresentar uma CPI, mas com a proposta de investigar as gestões desde 1989, na primeira gestão do então prefeito Celso Daniel (PT), morto em janeiro de 2002. O tucano tentou emplacar o documento na terça-feira, mas alguns vereadores apontaram falta de informações necessárias como a indicação do número de membros e detalhamento sobre o objeto da apuração.

Durante entrevista coletiva nesta terça-feira, o prefeito Paulo Serra disse que a CPI não pode virar “um palanque” eleitoral. Temos de entender uma situação. Já temos R$ 400 milhões que viraram precatório. Nos próximos dias teremos mais R$ 1 bilhão e isso vai prejudicar as finanças. Não tenho problemas em explicar isso para os vereadores, mas eles estão antecipando um debate”, concluiu.