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Em clima de tensão, Câmara pede GCM e PM na votação sobre cassação de Atila

Ofício já foi enviado às Corporações para reforçar segurança no Legislativo nas sessões marcadas para esta quinta-feira

  • Câmara pede reforço policial durante votação de impeachment do prefeito .
    Foto: Divulgação/PMA
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 16/04/2019
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Ofício já foi enviado às Corporações para reforçar segurança no Legislativo nas sessões marcadas para esta quinta-feira

 

 

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Câmara pede reforço policial durante votação de impeachment do prefeito . Foto: Divulgação/PMA

 

O presidente da Câmara de Mauá, Wanderlei Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), enviou ofício à GCM (Guarda Civil Municipal, à PM (Polícia Militar) e à Polícia Civil para que façam a segurança no Legislativo durante a votação nesta quinta-feira (18/04) de dois pedidos de impeachment contra o prefeito Atila Jacomussi (PSB).

Vários grupos – a favor e contra o prefeito – começam a se organizar para ir até a Câmara para protestar. Há moradores que farão vigília em frente da Casa Legislativa.

O clima na sessão desta terça-feira (16/04) era de muita tensão por contas dos pedidos de cassação aprovados pelas comissões processantes nesta segunda-feira (15/04). A maioria dos vereadores não quer revelar como votarão. Para cassar o prefeito são necessários 16 votos. O município conta com 23 parlamentares. Nos bastidores comenta-se que Atila conta com apenas quatro votos.

Atila responde por quebra de decoro porque é acusado pela PF (Polícia Federal) de ter recebido propina de empresas fornecedoras da Prefeitura para dividir com 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Todos negam a denúncia.

Os vereadores das comissões processantes ainda apontam vacância do cargo poque o prefeito ficou 64 dias preso e longe de suas funções. A LOM (Lei Orgânica do Município) permite afastamento até 15 dias. Depois disso, é necessária autorização legislativa, o que não ocorreu.

Atila recorreu ao TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para conseguir uma liminar e barrar os trabalhos da Câmara que podem resultar em seu impeachment.