Diadema lacra supermercado Ricoy por descumprir normas contra a Covid-19
Estabelecimento situado na rua Maria Leonor, no centro da cidade não poderá funcionar por 30 dias
- Supermercado Ricoy situado na rua Maria Leonor, no centro da cidade não poderá funcionar por 30 dias.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 11/04/2020
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Estabelecimento situado na rua Maria Leonor, no centro da cidade não poderá funcionar por 30 dias
A Prefeitura de Diadema lacrou neste sábado (11/04) o supermercado Ricoy, da rua Maria Leonor, Centro da cidade, por descumprir normas exigidas para coibir a disseminação do coronavírus.
De acordo com a Administração, o estabelecimento já tinha sido notificado nesta sexta-feira (10/04), mas persistiu em falhas, entre elas falta de controle no estacionamento para que só uma pessoa por veículo entre no local, falta de um funcionário para controlar a fila (distância de um metro e meio de uma pessoa para outra), além de ausência de higienização nos carrinhos e aglomeração no supermercado.
Segundo a Prefeitura, nesta sexta-feira foram notificados 23 de 29 supermercados, atacadistas, açougues e hortifrútis. A fiscalização retornará em todos esses locais neste sábado.
A intenção da prefeitura é intensificar as ações de combate à pandemia de coronavírus. A equipe de fiscalização, com o apoio da Guarda Civil Municipal e da Vigilância Sanitária, tem exigido desses mercados que cumpram as regras sanitárias para evitar a propagação do coronavírus. Depois de orientados, na reincidência, os locais são obrigados a fechar as portas.
Em reunião com o secretariado, ocorrida nesta quinta (09/04), o prefeito de Diadema, Lauro Michels, determinou que a blitz de fiscalização priorizasse a orientação dos gerentes desses comércios. “Para que não haja dúvida vamos entregar uma cartilha de esclarecimento. Nela, consta a lista do que pode ficar aberto e quais as obrigações sanitárias. Se a maior parte da cidade está colaborando e respeitando as determinações da OMS, não podemos permitir que esse esforço seja prejudicado”, disse Lauro. “Além dos mercados, casas de carnes e outros, vamos exigir o mesmo das agências bancárias do município”, completou o prefeito.
Com a distribuição da cartilha “Diadema no enfrentamento ao Coronavírus. O que pode funcionar ou não”, a Prefeitura também orienta os consumidores. Para ampliar a divulgação, a versão digital da publicação será disponibilizada no Portal da Prefeitura. Na publicação, constam os estabelecimentos que não podem funcionar; aqueles que podem, mas com restrições; e um capítulo mais extenso que esclarece quais poderão funcionar com atendimento presencial, como é o caso, por exemplo, de supermercados e bancos.
Na cartilha, a Prefeitura esclarece normas como reduzir e controlar o número de clientes no interior das lojas, reforçar a limpeza e higiene das instalações, inclusive dos sanitários. É necessário também disponibilizar álcool gel 70% para uso dos funcionários e consumidores, higienização de cestas e carrinhos e, principalmente, organizar filas e atendimento para garantir que as pessoas mantenham o distanciamento seguro entre elas. Por fim, a publicação explicita as penalidades que podem variar de uma advertência até a lacração do comércio, caso não sejam respeitadas e adotadas as medidas contra a pandemia da Covid 19.
Além dos Guardas Civis Municipais, a blitz contam com a participação de secretários municipais e fiscais de diversas pastas como a de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Defesa Social, Segurança Alimentar e Nutricional, Assuntos Jurídicos (Procon), Transportes, Meio Ambiente, entre outras.