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Diadema dá aval a Lauro para financiar construção de hospital

Valor do empréstimo junto à Caixa será de R$ 124 milhões; obra será executada na avenida Ulysses Guimarães


  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/08/2018
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 Valor do empréstimo junto à Caixa será de R$ 124 milhões; obra será executada na avenida Ulysses Guimarães

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Câmara de Diadema aprova empréstimo para a construção de hospital. Foto: Divulgação

Após nove meses em tramitação, a Câmara de Diadema aprovou em primeira discussão por 12 votos a 7 projeto que autoriza o prefeito Lauro Michels (PV) a contrair um empréstimo de R$ 124 milhões junto à Caixa Econômica Federal para a construção de um hospital na avenida Ulysses Guimarães, na Vila Nogueira, perto do Campo do Taperinha.

Essa foi a quinta vez que o projeto entrou em discussão. Nas outras quatro tentativas não houve consenso e a matéria teve de ser adiada. A surpresa ficou por conta do vereador Salek Aparecido Almeida (DEM), que é da base de sustentação de Lauro Michels, mas votou contra o projeto. O vereador Ricardo Yoshio (PRB) se absteve.

Os vereadores contrários foram Josemundo Queiroz, o Josa (PT), Ronaldo Lacerda (PT), Orlando Vitoriano (PT), Luiz Paulo (PR), Cícero Paulo, o Cicinho (PRB), e Pastor Joao Gomes (PRB).

A sessão foi marcada por muita discussão. Os parlamentares da oposição tentaram barrar a matéria, mas sem sucesso. “Esse projeto é uma farsa. O Lauro não vai conseguir construir o hospital em dois anos. É apenas um marketing político”, disparou.

O vereador Luiz Paulo também fez críticas e disse se tratar de “um golpe eleitoreiro”.

O líder do prefeito na Câmara, Célio Boi(PSB), saiu em defesa do governo e disse que a cidade precisa urgentemente de um hospital, pois o existente na cidade ,no bairro de Piraporinha, está em condições precárias. “Nem o elevador funciona direito”, afirmou.

Márcio Júnior (PV) também ressaltou a questão da infraestrutura na área da saúde e afirmou que o hospital vai “reforçar” e melhorar o atendimento.

O prefeito justificou na mensagem do projeto que o município não tem como arcar com despesas de aluguel do prédio onde está o HM (Hospital Municipal). Além disso, o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), dono do imóvel, deu um prazo até 15 de setembro para que o HM seja desocupado, porque a Prefeitura se recusa a pagar um aluguel de R$ 200 mil por mês.

Lauro já avisou que não vai deixar o imóvel até que a cidade construa outro hospital.