Defesa pede ao STF para adiar julgamento sobre volta de Atila
Advogado Daniel Bialski diz que precisa reforçar razões para manter liminar
- Advogado Daniel Bialski diz que precisa reforçar razões para manter liminar.
Foto: Divulgação
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 09/04/2020
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Advogado Daniel Bialski diz que precisa reforçar razões para manter liminar
Daniel Bialski, advogado do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), entrou com um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que não seja julgado nesta sexta-feira (10/04) recurso do Ministério Público Federal que questiona a volta do prefeito ao comando do Paço.
“Entramos com recurso porque queríamos entregar memoriais nos gabinetes (dos ministros) e isso não é possível nos dias de hoje. Esses memoriais são um reforço das razões do HC (Habeas Corpus)”, explicou o advogado ao acrescentar que esse pedido da defesa será julgado somente nesta sexta-feira.
A volta de Atila ao comando do Paço de Mauá se deu por conta de uma liminar do ministro Gilmar Mendes em setembro de 2018, mas a promotoria recorreu e a 6ª turma do STF (Supremo Tribunal Federal). A análise será virtual pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
O MPF pede afastamento de Atila por conta de um suposto pagamento de mensalinho a 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Todos negam a denúncia feita pela Polícia Federal.
Na última semana, a Prefeitura emitiu uma nota sobre o julgamento. “A informação é recebida com tranquilidade e temos a confiança na manutenção da atual gestão a frente do Paço, que vem realizando um trabalho inédito de reconstrução da cidade e, agora, de combate ao coronavírus, atendendo os anseios da população”, concluiu a nota.