Datafolha aponta que reprovação do STF só não é pior que a do Congresso
De acordo com o apontamento, a atuação do Supremo Tribunal Federal é mal avaliada por 39% de um total de 2.948 entrevistados
- De acordo com o apontamento, a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal) é mal avaliada por 39% de um total de 2.948 entrevistados.
Foto: Agência Brasil
- Por: Gislayne Jacinto
- Publicado em: 29/12/2019
- Compartilhar:
- [addtoany]
De acordo com o apontamento, a atuação do Supremo Tribunal Federal é mal avaliada por 39% de um total de 2.948 entrevistados
Um levantamento do Datafolha divulgado neste domingo (29/12) aponta que a avaliação do STF (Supremo Tribunal Federal) só não é pior que a do Congresso Nacional. Essa foi a primeira pesquisa sobre a atuação da Suprema Corte.
De acordo com o apontamento, a atuação do STF é mal avaliada por 39% de um total de 2.948 entrevistados entre os dias 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões do País. O levantamento mostra que quatro em cada dez brasileiros consideram ruim ou péssima a atuação do Tribunal. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
A reprovação do STF só não é maior que a do Congresso, que recebe indicações de ruim ou péssimo por 45% dos entrevistados.
Segundo o Datafolha, o que chama a atenção é o fato de a taxa dos que o reprovam a Suprema Corte Brasileira ser o dobro da dos que aprovam. Os que classificam a atuação do STF como ótima ou boa representam 19% dos entrevistados pelo Datafolha.
“Dado o ineditismo da pesquisa, não é possível dizer se a reprovação do STF aumentou ou diminuiu em certo período, mas é possível compará-lo ao Executivo e ao Legislativo”, diz o Datafolha.
De acordo com o diretor de pesquisas do Instituto, Alessandro Janoni, nos últimos anos as três esferas de poder federal têm se revezado no protagonismo do cenário político brasileiro, com intensa divulgação pela mídia tradicional e pelas redes sociais.
O STF tem 11 ministros que, segundo lembra o Datafolha, esteve no foco das atenções em diversas ocasiões ao longo de 2019. A principal delas foi quando julgou as ações que discutiram a constitucionalidade da prisão de condenados em segunda instância.